Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Ações
Radar corporativo hoje traz Vale, Braskem EcoRodovias e mais

Radar corporativo hoje traz Vale, Braskem EcoRodovias e mais

Deseja saber tudo de ações? Acesse o Radar Corporativo hoje e tenha acesso às melhores informações de mercado. Não perca!

O radar corporativo de hoje traz que a Vale (VALE3) divulgou comunicado ao mercado para contestar informações veiculadas pela AGU e repercutidas na imprensa sobre uma decisão judicial relacionada à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

A Braskem (BRKM5) divulgou comunicado para refutar informações divulgadas na mídia a respeito de um suposto processo de venda da companhia.

Já a EcoRodovias (ECOR3) divulgou os números prévios de tráfego referentes a novembro. O volume total registrado foi de 66.379 mil veículos, alta de 26,2% frente ao mesmo mês do ano anterior.

A Gol (GOLL54) comunicou que a Corte Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York decidiu invalidar uma cláusula específica de seu plano de reestruturação sob o Chapter 11.

O Grupo Toky (TOKY3) comunicou a aprovação, em Assembleia Geral de Debenturistas da 1ª emissão de debêntures conversíveis, do desdobramento e do desmembramento dos títulos, na proporção de 1 para 100.

Publicidade
Publicidade

Radar Corporativo: as principais informações das empresa

Confira no radar corporativo a seguir mais detalhes sobre as atualizações das companhias listadas na Bolsa de Valores.

Vale contesta decisão de primeira instância sobre CFEM e preços de transferência

A Vale (VALE3) divulgou comunicado ao mercado para contestar informações veiculadas pela Advocacia-Geral da União e repercutidas na imprensa sobre uma decisão judicial relacionada à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e às regras de preços de transferência aplicadas às exportações da companhia.

A mineradora enfatizou que a decisão mencionada foi proferida em primeira instância e, portanto, ainda está sujeita a recursos. A empresa adiantou que pretende recorrer, argumentando que o entendimento adotado pelo juízo contraria a legislação vigente tanto da CFEM quanto das normas de preços de transferência, ao desconsiderar os valores previamente estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal para operações de exportação.

Segundo a Vale, o preço parametrizado pela Receita Federal é o que deve ser tomado como referência para fins de tributação, e qualquer interpretação divergente cria insegurança jurídica para o setor mineral.

Braskem nega negociações de venda e aciona acionistas para esclarecimentos

A Braskem (BRKM5) divulgou comunicado para refutar informações divulgadas na mídia a respeito de um suposto processo de venda da companhia. Segundo a petroquímica, não há conhecimento, por parte da administração, das informações veiculadas e tampouco estão em curso negociações conduzidas pela própria empresa que envolvam sua alienação.

Diante da repercussão das notícias, a Braskem solicitou esclarecimentos aos acionistas signatários do Acordo de Acionistas. As respostas vieram de Novonor S.A. e Petrobras, que dividem o bloco de controle.

A Novonor informou que mantém negociações com a gestora IG4 Solutions LLC para a eventual assinatura de um acordo que estabeleça exclusividade entre as partes. A empresa destacou, porém, que nenhum documento — vinculante ou não — foi firmado até o momento e que não há garantias de que o entendimento venha a ser concluído.

A Petrobras, por sua vez, esclareceu que não participa das negociações entre Novonor e IG4 mencionadas nas reportagens. A estatal reiterou ainda que não há decisão tomada sobre seu futuro na Braskem e que segue avaliando alternativas relacionadas à sua participação acionária.

EcoRodovias reporta alta de 26,2% no tráfego consolidado em novembro, apesar de queda no Sul

A EcoRodovias (ECOR3) divulgou os números prévios de tráfego referentes a novembro de 2025 e ao acumulado do ano, comparados aos mesmos períodos de 2024. Em novembro, o volume total registrado foi de 66.379 mil veículos, alta de 26,2% frente ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 2025, o tráfego somou 695.503 mil veículos, crescimento de 21,6% em relação aos 571.995 mil contabilizados em 2024.

A Ecovias Sul foi a única a reportar queda mais acentuada no mês, com retração de 10,4% em comparação a novembro de 2024. Segundo a companhia, o recuo reflete a menor produção e o menor escoamento da safra no Rio Grande do Sul, afetados por condições climáticas adversas ao longo do ano.

Entre os destaques positivos, figuram Ecovias Norte Minas (+16,0%), Ecovias Minas Goiás (+11,0%) e Ecovias Capixaba (+7,1%). Já no acumulado do ano, Norte Minas (+11,4%), Minas Goiás (+6,7%) e Imigrantes (+3,1%) contribuíram para o avanço de 3,9% no volume total comparável, que exclui as novas concessões incluídas em 2025.

As praças recém-incorporadas também influenciaram o salto no consolidado. As três novas praças da Ecovias Noroeste Paulista adicionaram 1.071 mil veículos em novembro, enquanto a Ecovias Raposo Castello, incorporada em 2025, registrou 11.064 mil veículos no período e 91.108 mil no acumulado anual.

Gol informa decisão da Justiça dos EUA que invalida cláusula específica de seu plano de Chapter 11

A Gol (GOLL54) comunicou que a Corte Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York decidiu invalidar uma cláusula específica de seu plano de reestruturação sob o Chapter 11, aprovado em maio deste ano. A decisão atende a recurso apresentado pelo Office of the United States Trustee (OUST), órgão responsável por supervisionar processos de falência no país.

Segundo a companhia, a determinação judicial diz respeito exclusivamente às chamadas third party releases — dispositivos que liberam determinadas reivindicações de credores e stakeholders contra outros credores e partes relacionadas. Embora comuns em planos de recuperação nos Estados Unidos, esses instrumentos têm sido alvo de contestação recorrente pelo OUST em diferentes casos.

A Gol destacou que a decisão não altera sua saída bem-sucedida do processo de Chapter 11. O plano foi confirmado pela Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York em 20 de maio de 2025, permitindo a execução de transações essenciais à reestruturação financeira da companhia. A empresa concluiu seu processo de recuperação em 6 de junho, após a finalização dessas operações.

O recurso do OUST, apresentado em 23 de maio, questionava exclusivamente a validade dos third party releases, sem contestar o restante do plano. Agora, com a decisão da Corte Distrital pela exclusão desse dispositivo, a Gol afirmou manter seu direito de recorrer, embora ainda não tenha definido se adotará essa medida.

A companhia reiterou que continuará monitorando o andamento do caso e informará o mercado sobre quaisquer novos desdobramentos relevantes.

Grupo Toky aprova desdobramento e desmembramento de debêntures conversíveis em assembleia de debenturistas

O Grupo Toky (TOKY3) comunicou a aprovação, em Assembleia Geral de Debenturistas da 1ª emissão de debêntures conversíveis, do desdobramento e do desmembramento dos títulos, além da reformulação da escritura de emissão.

Segundo a companhia, o aditamento prevê o desdobramento das debêntures na proporção de 1 para 100, sem alteração do valor total da emissão. Os papéis também serão divididos em duas séries: a primeira representando 99% do total e a segunda correspondendo aos 1% restantes.

O novo arranjo estabelece que, após a conclusão do aumento de capital aprovado pelo Conselho de Administração em 14 de novembro de 2025, a companhia poderá determinar a conversão das debêntures da 1ª série ao preço de R$ 9,00 por ação, acrescido da remuneração acumulada até a data da conversão. Esse preço — denominado Preço de Conversão Base — já constava nos termos originais da emissão.

O aditamento ainda inclui ajustes para preservar os direitos dos debenturistas caso futuros aumentos de capital sejam realizados a preços inferiores ao Preço de Conversão Base. Nessa hipótese, os debenturistas da 2ª série poderão converter seus títulos por um preço reduzido, garantindo equivalência ao valor do aumento de capital, conforme previsto na estrutura original da emissão.

O Grupo Toky reiterou que, concluído o aumento de capital aprovado no mês passado, adotará as medidas necessárias para determinar a conversão da totalidade da 1ª série, conforme já anunciado no fato relevante de 31 de outubro de 2025.

Leia também: