A Eletrobras (ELET3) informou a liquidação da oferta pública da emissão de debêntures incentivadas da sua controlada Eletronorte, totalizando R$ 2 bilhões. A operação, realizada sob o rito de registro automático da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi destinada exclusivamente a investidores qualificados.
A emissão foi dividida em três séries, com prazos de vencimento de 7 e 10 anos e remuneração atrelada à inflação (IPCA), variando entre 7,2083% e 7,3146% ao ano. A maior parcela ficou concentrada na terceira série, que captou R$ 1 bilhão, seguida da segunda série (R$ 661,5 milhões) e da primeira (R$ 338,5 milhões). Os juros serão pagos semestralmente e a amortização ocorrerá integralmente no vencimento de cada série.
A Eletrobras atuou como fiadora e principal pagadora da operação, assumindo solidariamente todas as obrigações financeiras da Eletronorte, com renúncia expressa a benefícios e direitos que poderiam limitar sua responsabilidade.
Além da emissão, a Eletronorte executou operações de swap, convertendo o custo final da dívida para CDI menos 0,56% ao ano, o que representa um ganho de eficiência financeira para a companhia.
Eletrobras (ELET3) na carteira de dividendos
A EQI Research divulgou sua carteira recomendada de dividendos para julho de 2025, trazendo mudanças importantes na composição dos ativos.
Entre as alterações, destaca-se a entrada das ações da Klabin ($KLBN11) e o aumento da participação em $ELET3. Por outro lado, os papéis do Banco do Brasil ($BBAS3) foram excluídos, e a exposição em CPFL Energia ($CPFE3) foi reduzida.
O relatório mensal também apresenta uma análise do cenário macroeconômico, o desempenho recente das ações selecionadas e um cronograma atualizado de pagamentos de dividendos.
No plano internacional, o ambiente segue positivo para ativos de países emergentes, impulsionado pela desvalorização do dólar e por uma tendência global de diversificação dos investimentos fora dos Estados Unidos.
Já no cenário doméstico, a bolsa brasileira continua em alta, mesmo com a pressão sobre os preços das commodities. A EQI Research observa que cresce a expectativa de uma mudança no comando do Executivo federal, em meio à queda na popularidade do atual governo — fator que, segundo a casa, já começa a ser incorporado nas decisões dos investidores.
