O fundo imobiliário REC Renda Imobiliária (RECT11) registrou forte queda em suas cotações dias depois de anunciar um fato relevante com modificações na operação de um dos CRIs que compõem seu patrimônio e que terá como consequência uma redução na distribuição de proventos para cerca de R$ 0,40.
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Uma assembleia de credores do CRI Barra, emitido pelo fundo para financiar a aquisição do Edifício Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, aprovou uma amortização extraordinária de aproximadamente R$ 7,6 milhões.
Essa amortização deve ser realizada ainda esta semana. Além disso, o FII realizará ainda em junho um pagamento pontual de R$ 3,9 milhões referentes a juros e atualização monetária, e se compromete, a partir de julho, a realizar 12 pagamentos mensais de R$ 1,3 milhão, atualizados mensalmente pelo IPCA.
Esses dois últimos pagamentos, segundo a BRL Trust, administradora do fundo, serão caracterizados como despesa financeira caixa e, portanto, reduzirão o resultado caixa mensal do Fundo. “Estima-se que o novo patamar de distribuição mensal de rendimentos fique em torno de R$ 0,40 por cota a partir do mês de maio de 2023 (inclusive)”, diz a nota.
A administradora diz ainda que as alteração deixarão o fluxo de caixa “mais saudável, não havendo necessidade de se realizar captação de recursos neste ano”. “Cumpre salientar que a gestão do Fundo continua empenhada na locação dos espaços vagos e no esforço de venda de ativos”, prossegue o texto.
REC Renda Imobiliária (RECT11) queda na cotação
Na terça-feira (30), o RECT11 liderou as quedas entre os Fundos Imobiliários no IFIX, com baixa de 10,88% e fechamento a R$ 50,80, Nesta quarta, a queda seguiu, com fechamento a R$ 49,46, baixa de 2,64% no dia.

Apesar da notícia negativa, os analistas do banco BTG Pactual mantiveram a recomendação de compra para o FII, com preço-alvo de R$ 96,00, alegando que o fundo se mostra com preço bastante descontado e realizou duas movimentações relevantes em seu portfólio de imóveis nos últimos meses:
- assinatura de um novo contrato de locação no Ed. Parque Ana Costa (SP), visando à ocupação de 828 m² por 36 meses;
- assinatura de um aditivo ao contrato de locação com um de seus inquilinos no Parque da Cidade (DF), incluindo a locação de mais um conjunto (377 m²) por 50 meses.
Como resultado das movimentações, a vacância física do fundo foi reduzida para 9,8%. No relatório gerencial de abril, o último divulgado, o fundo anunciou valor patrimonial de R$ 792 milhões, o equivalente a R$ 92,70 por cota.
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