A EQI Research divulgou a Carteira 200 de FIIs para o mês de outubro. A proposta é construir a carteira com aportes mensais de R$ 200, além do reinvestimento de todos os dividendos recebidos, maximizando o acúmulo de capital.
No período de 10/09 a 09/10, a carteira apresentou um desempenho de -3,25%, acumulando R$ 32,88 de proventos recebidos. No mesmo período, o IFIX (principal índice de fundos imobiliários) registrou queda de 4,15%.
O valor recebido no mês representa uma rentabilidade de proventos (DY) de 0,88% em relação ao preço dos FIIs na data de anúncio de pagamento. Segundo a EQI Research, a análise deve ser realizada em função do retorno total da carteira, englobando ganho de capital e proventos pagos.
“Como o DY é a divisão entre os proventos pagos e o valor de mercado dos FIIs na data de anúncio de pagamento, caso o valor de mercado apresente uma queda e o valor nominal pago se mantenha constante, o DY sobe. De modo análogo, o inverso também é verdadeiro”, explicou, no relatório, Carol Borges, analista de FIIs da EQI Research, responsável pela montagem da carteira.
Como o nome diz, a Carteira 200 de FIIs é um projeto para acúmulo de patrimônio a partir de aportes relativamente pequenos, de R$ 200 por mês, que são usados para a compra de cotas de fundos imobiliários. Além do investimento mensal, os dividendos distribuídos pelos fundos também são reinvestidos na compra de cotas.
Carteira 200 de FIIs: confira os aportes deste mês
Neste mês, para o aporte será de R$ 589,86 para investimento, já considerados os R$ 200. Não serão realizadas alterações na composição da carteira e inclui ainda os proventos recebidos de R$ 32,88, caixa remanescente do mês anterior, de R$ 0,25, e o saldo da venda do SPXS11 de R$ 356,73
“Dessa forma, compraremos 65 cotas de SPXS11, consumindo praticamente todo o nosso caixa”, informou trecho do relatório;
Decisões para outubro
Para este mês, a preferência tem sido os FIIs de papel, para aproveitar os juros altos em carteiras expostas ao CDI e capturar eventuais picos inflacionários, e mantendo o poder de compra no longo prazo, em carteiras expostas ao IPCA. A exposição a FIIs de recebíveis ou multiestratégia será mantida em 42% da carteira.
“No entanto, substituiremos o $CPTS11 por $SPXS11. Iniciamos a cobertura do Fundo multiestratégia gerido pela SPX. A SPX e a SYN formaram uma joint venture para constituir uma gestora focada em projetos imobiliários. A carteira de CRIs evidencia esse objetivo, com papéis voltados para o financiamento de obras residenciais e pulverizada. A estratégia com FIIs também segue a mesma linha, com exposições no mercado de incorporação residencial”, explicou ela.
Além disso, há uma exposição de 6% em ações do mercado imobiliário. O Fundo possui boa diversificação e gestão experiente no mercado imobiliário.
“É possível notar que a gestão aumentou gradualmente a exposição da carteira a CRIs, ao passo que diminuía a carteira de FIIs tendo em vista o cenário mais desafiador para o mercado. Entendemos que o FII está em um bom nível de preço, oferecendo relação risco x retorno atrativa”, informou outro trecho do relatório.

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