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Banana colada na parede é vendida por R$ 35 milhões

Banana colada na parede é vendida por R$ 35 milhões

Sim, é apenas uma banana colada na parede. Famosa nas redes sociais, a obra do artista conceitual italiano Maurizio Cattelan foi assunto no mercado da arte de Nova York nesta semana. A arte que contava apenas com uma banana e fita adesiva colada na parede foi comprada por US$ 6,2 milhões, cerca de R$ 35,8 milhões, por um empresário sino-americano.

A venda foi realizada pela casa de leilões da Sotheby’s. Com sete compradores ou representantes competindo pela peça Comedian (“Comediante”, em tradução livre), a banana com fita adesiva prateada foi valorizada. Após minutos de lances, o preço da obra saltou de US$ 800 mil para US$ 5,2 milhões, ou US$ 6,2 milhões com as comissões, quando foi leiloada.

Após a venda, o fundador da plataforma de criptomoedas Tron, Justin Sun, afirmou ser o comprador em comunicado da Sotheby’s. “Isso não é apenas arte. Ela representa um fenômeno cultural que une os mundos da arte, dos memes e da comunidade de criptomoedas”, disse o empresário de Xining, na China.

Da arte, quem compra faz o que quer e Sun apenas prometeu comer pessoalmente a banana como parte da experiencia artística única, “honrando seu lugar tanto na história da arte quanto na cultura popular”.

Quem é Justin Sun que comprou a banana colada na parede?

Com 34 anos, o executivo já chamou atenção ao comprar também uma escultura de Alberto Giacometti, The Nose, por US$ 78,4 milhões, cerca de R$ 422 milhões em valores da época, em 2021.

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Já agora em novembro em Nova York, a banana prometia ser uma das estrelas da semana de leilões de outono.

Segundo a descrição, Comedian, que possui três cópias, vem para questionar a noção de arte e seu valor. A obra tem sido assunto da cidade desde sua primeira exposição em 2019, em Miami, onde outro artista a comeu para denunciar seu preço, que na época valia US$ 120 dólares, cerca de R$ 427 mil. A outra cópia foi doada ao Museu Guggenheim de Nova York.

A expectativa da Sotheby’s era de que o preço ficasse entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão, entre R$ 5,7 e R$ 8,6 milhões. Os termos de venda contam ainda com um certificado de autenticidade e instruções sobre como substituir a fruta.

A obra superou o valor de outra notória leiloada, a Oval Office (Study), do ícone da Pop Art dos EUA, Roy Lichtenstein, que foi arrematada por US$ 4,2 milhões, o equivalente a R$ 4 milhões.

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