Uma redução ‘excepcional e temporária’.
Assim definiu, nesta terça-feira (16), a diretoria colegiada da Agência Nacional do Petróleo (ANP) – com o crivo do Ministério das Minas e Energia (MME) – a diminuição, de 12% para 10%, do percentual de mistura obrigatória do biodiesel ao óleo diesel B.
Diesel em alta
A medida, de vigência exclusiva de 16 a 21 de junho corrente, visa garantir a “continuidade do abastecimento nacional, pois o volume de biodiesel fornecido nesse período não será suficiente para atender à mistura de 12% ao diesel B, com alta demanda, mesmo diante da pandemia”
Produção pré-sal
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou no último dia 2 números da produção de óleo e gás, com destaque para o pré-sal.
Segundo a ANP, a produção em abril nos 113 poços do pré-sal foi de 2,597 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), o que corresponde a 69,5% do total nacional.
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O número é 4,2% superior em relação ao mês anterior e 31,2% maior quando comparado a abril de 2019.
A agência informou que também foram extraídos no período 86 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Produção total
A produção nacional total em abril foi de 3,738 MMboe/d, sendo 2,958 MMbbl/d de petróleo e 124 MMm3/d de gás natural.
Diante desses números, a ANP informou que houve redução de 0,5% na produção de petróleo, se comparada com o mês anterior.
Já em relação a abril de 2019, a constatação é de que a produção aumentou 13,6%.
No que diz respeito à produção de gás natural, houve aumento de 1,9% em relação a março de 2020, e de 9,8% na comparação com abril do ano passado.
De acordo com os mais recentes números divulgados pela ANP em seu site, a pandemia de coronavírus afetou alguns campos e instalações marítimas.
Em abril, diz o boletim, 38 campos tiveram a suas respectivas produções interrompidas temporariamente – dos quais 21 marítimos e 17 terrestres – e um total de 66 instalações de produção marítimas interromperam suas atividades.
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Os campos marítimos produziram 96,7% do petróleo e 86% do gás natural neste período.
Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,9% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Os campos com participação exclusiva da Petrobras produziram 39,9% do total.
Maiores produtores
O relatório da ANP permitiu visualizar que o maior campo produtor no Brasil é Lula, na Bacia de Santos, de onde saíram 1,033 milhão de barris de petróleo e 45,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia em abril.
Outros destaques apontados pela ANP:
- A plataforma Petrobras 75 (P-75), produzindo nos campos de Búzios e Tambuatá, por meio de quatro poços a ela interligados: produziu 158,556 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo;
- A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste de Urucu, por meio de 35 poços, produziu 7,629MMm³/d e foi a instalação com maior produção de Gás Natural;
- Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.079;
- Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.
Bacias maduras terrestres
A ANP informou em seu mais recente relatório que as bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 98,8 Mboe/d, sendo 79,4 mil bbl/d de petróleo e 3,1 MMm³/d de gás natural.
Desse total, 87,2 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 11,6 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 333 boe/d em Alagoas, 3.157 boe/d na Bahia, 6 boe/d no Espírito Santo, 7.925 boe/d no Rio Grande do Norte e 214 boe/d em Sergipe.
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