Após três semanas ao primeiro caso de Covid-19 confirmado na cidade de Nova York, na segunda-feira a cidade registrou um patamar alarmante. Até o momento, essa região dos EUA concentra 5% do número de casos do novo coronavírus em todo o mundo.
Conforme dados oficiais são 23.230 mil casos confirmados e 188 vítimas fatais. Com isso, o estado de Nova York virou o epicentro do surto nos EUA, com mais da metade dos casos.
Frente a este cenário, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio disse que a tendência é piorar “Estamos a dez dias de termos uma escassez generalizada” disse o prefeito em declaração no domingo à NBC.
Os hospitais na região metropolitana de NY já estão quase lotados. Médicos denunciam a falta equipamentos de proteção essenciais, como máscaras, aventais e luvas.
Blasio alertou ainda que “só está piorando e vai piorar mais em abril e maio”
Desde domingo (22) o comércio não essencial foi fechado por decreto do estado. No entanto, ainda permanecem abertos supermercados, farmácias, mecânicas de automóveis, lavanderias e parques. Restaurantes e cafés operam por sistema de tele-entrega.
A população de NY foi orientada a permanecer dentro de casa, podendo sair somente para buscar alimentos, remédios ou praticar exercícios curtos. Os serviços de transporte público, como metrô e ônibus, continuam operando mas de forma reduzida.
Na última sexta-feira (20) o presidente Donald Trump aprovou a decretação de estado de emergência para Nova York. Isso possibilitou o redirecionamento de recursos para essa região.
Além disso, Trump informou também que hospitais temporários serão construídos em três subúrbios da cidade de Nova York, ao mesmo tempo, uma grande tenda médica será erguida na ilha de Manhattan.
Nos Estados Unidos, até agora são 46.447 casos confirmados e 587 mortes.
