Com preço de aquisição de R$ 79 milhões, a Notre Dame Intermédica Participações (GNDI3) celebrou acordo para adquirir a totalidade das cotas da Bio Saúde Serviços Médicos, já descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências.
A operação cumpre o que está disposto no parágrafo 4°do artigo 157 da Lei n°6.404/76 e na Instrução CVM nº 358/02.
- Quais os melhores investimentos para 2020? Conheça nossas sugestões aqui
Crivos pendentes
Entretanto, para que seja consumada, a transação “está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)”.
De acordo com o plano de integração estabelecido, estão previstas sinergias operacionais e administrativas nas operações realizadas em São Paulo.
Participam do Bolsa Saúde cerca de 100 mil beneficiários em SP – a maior parte da capital paulista – em que 70% pertencem à categoria corporate/pequena e média empresa (pme).
Estratégia de crescimento
O comunicado assinado pelo diretor de Relações com Investidores, Glauco Desiderio, acentua que a intenção da Notre Dame é manter sua estratégia de crescimento no mercado paulista, reforçando o compromisso de criar valor aos seus acionistas, clientes e sociedade.
No exercício de 2019, a empresa obteve um faturamento líquido de R$ 103 milhões, com sinistralidade caixa de 85,2%.
Sem necessidade de aprovação
A operação, esclarece a nota, também não está sujeita à aprovação de acionistas, nem abre espaço para ‘direito de recesso’ desses mesmos acionistas, conforme previsto no artigo 256 da Lei n°6.404/76, e no Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº 02/2018, respectivamente.
Por fim, a Notre Dame adianta que “manterá o mercado e seus acionistas informados sobre quaisquer atualizações relevantes relativas aos assuntos aqui previstos”.