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Maia diz que votará contra imposto e critica flexibilização do teto de gastos

Maia diz que votará contra imposto e critica flexibilização do teto de gastos

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, reforçou sua intenção de votar contra a criação de um novo imposto, desejo do Ministro Paulo Guedes.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, reforçou sua intenção de votar contra a criação de um novo imposto, desejo do Ministro Paulo Guedes.

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Durante participação em um evento organizado pelo jornal Folha de S.Paulo, pela CNI, Sesi e Senai para debater a reforma tributária, Maia avisou que lutará para vetar a proposta do governo, que quer usar a taxa para desonerar as folhas de pagamento das empresas.

“O Brasil vai ter muitas oportunidades se o Brasil conseguir reorganizar o estado brasileiro. Se a gente achar que vamos dar mais ‘jeitinho’, criando mais um imposto, nós vamos estar taxando mais a sociedade e vamos ter de discutir a despesa pública”, disparou.

Para o presidente da Câmara, a desoneração da folha de pagamento das empresas precisa ser bancada pela redução dos gastos públicos, e não por meio da criação de novos impostos.

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“O presidente vai mandar a proposta? [de um novo imposto] Então encaminha a proposta. Estou dando a minha opinião. Não vai passar. Eu sou um voto”, avisou.

“Em PEC eu voto. Vou votar contra. Eu jogo muito transparente na política. Não jogo pelas costas. Quando eu negocio eu falo ‘eu sou contra isso e meu voto vai ser assim’. Aqueles pouco que eu influencio eu vou tentar influenciar também para votar contra”, completou Maia.

Maia vê “erros do passado” em novo imposto

Além de rotular o imposto pretendido pelo time capitaneado por Paulo Guedes de “jeitinho”, Rodrigo Maia comparou a intenção do governo com algo que já foi tentando, sem sucesso, no passado do País.

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“A gente vê: ‘vamos desonerar a folha, mas vamos criar um imposto novo’. É a mesma equação de 1996 a 2008, acho eu. Onde estávamos querendo dar solução para o Brasil, criava um imposto. Aumentava uma alíquota, aumentamos 9% do PIB nossa carga tributária e continuamos com os problemas mais graves do que tínhamos antes”, argumentou.

De acordo com o presidente da Câmara, cortar despesas públicas é o melhor remédio para o que a equipe econômica tem em mente sobre a desoneração das folhas. “Não será aumentando mais impostos que vamos resolver nossos problemas”.

Teto de gastos: flexibilização só será votada em fevereiro

Rodrigo Maia também foi questionado sobre a pressão que diz estar recebendo para desfazer o teto de gastos no País, e avisou que qualquer possibilidade de flexibilização do mesmo só poderá ser votada a partir de fevereiro, quando seu mandato se encerra.

“A Câmara não vai votar nenhuma flexibilização no teto de gastos. Ate 1 de fevereiro a Câmara não vai votar”, repetiu.

A regra do teto de gastos defendida por Maia existe para determinar que o limite de crescimento dos gastos de um ano para o outro seja corrigido pela inflação do período.

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