Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Maia aposta em derrubada de veto na lei de saneamento

Maia aposta em derrubada de veto na lei de saneamento

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em webinar da FGV que o veto ao artigo 16 da lei de saneamento deverá ser derrubado.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em webinar da Fundação Getulio Vargas nesta quinta-feira (30) que o veto do presidente Jair Bolsonaro ao artigo 16 do novo marco do saneamento básico deverá ser derrubado pelo Congresso.

“Do ponto de vista do mercado, o veto está correto. Mas do ponto de vista político ele está errado, porque foi o acordo desenhado possível”, disse. “Vamos votar os vetos para que o setor privado tenha a regra estabelecida. Esperamos que estados e municípios gerem bons projetos e o setor privado possa investir, especialmente neste momento em que o Brasil precisa tanto de investimento privado”, afirmou.

Para Maia, a lei do saneamento é necessária para gerar emprego e oportunidades no cenário pós-pandemia. “O saldo da pandemia do ponto de vista do equilíbrio fiscal não vai ser simples. Com o teto de gastos pressionado e a capacidade de investimento do governo indo a zero, a participação da iniciativa privada será fundamental”, avaliou. E complementou: “O que pudermos fazer para melhorar o ambiente de negócio, nós faremos”.

Marco do saneamento e privatizações

O novo marco do saneamento foi sancionado pelo presidente em julho e considerado um grande avanço para o setor. O entendimento é que ele vai facilitar que as metas de universalização dos serviços de saneamento básico até 2033 sejam atendidas.

Para atingir a meta de universalização, são necessárias mais de 17 milhões de novas ligações de água e mais de 33 milhões de ligações de esgoto. A aprovação do marco se deu depois de dois anos de discussões.

Publicidade
Publicidade

Segundo o novo marco, as empresas públicas não poderão mais ser contratadas diretamente para executar os serviços de saneamento. Terão que passar por concorrência junto às empresas privadas. E o modelo de contrato passa a ser o de concessão.

Artigo 16

O projeto aprovado no Senado contemplava a possibilidade de renovação de contratos por até 30 anos com os prestadores de serviços atuais, desde que assinados até 2022. O argumento é da manutenção dos serviços já prestados.

O presidente Jair Bolsonaro, porém vetou este ponto. Na realidade, foram 12 vetos no total, mas este foi o que gerou mais polêmica. E tende a ser derrubado pelo Congresso. O prazo de 30 dias para a votação aos vetos acaba em 16 de agosto.