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Lasa (LAME4) é elevada à compra; GPA (PCAR3) rebaixada à neutra por XP

Lasa (LAME4) é elevada à compra; GPA (PCAR3) rebaixada à neutra por XP

Diante da aceleração das vendas digitais em função da pandemia do novo coronavírus, a XP Investimentos elevou o preço-alvo (R$ 36,00) da Lojas Americanas (LAME4). Atualmente, a ação da Lasa está cotada a R$ 28,30, um upside de 27,4%.

As vendas da companhia se mostraram resilientes em meio à crise derivada do Covid-19, registrando um crescimento de 2,0% no conceito mesmas lojas no primeiro trimestre de 2020 (+6,5% para lojas de rua), apesar do fechamento temporário de aproximadamente 30% das lojas da companhia (localizadas em shopping centers).

Isso porque houve um avanço rápido em todos os recursos de multicanalidade com a B2W, bem como um sortimento de loja flexível e de ticket baixo, recentemente mais concentrado em itens de necessidade básica.

De acordo com a XP, a expectativa é que esses atributos continuem suportando um forte crescimento médio de lucro de 20% entre 2019 e 2022 e retornos sólidos (28% de ROIC em 2021 contra 26% em 2019), também apoiados pela melhoria das tendências de capital de giro.

Conforme apuração da XP, o valor implícito da LASA (operação de lojas físicas da LAME) atualmente negocia a um múltiplo P/L atrativo de 13,9 vezes em 2021.

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Riscos da Lasa

Entres riscos de investimento na Lasa, a XP ressalta a concorrência mais acirrada (on e offline), alocação de capital por meio de uma potencial atividade de M&A e taxas de juros mais altas.

Além disso, também foi destacada que a participação de 61% na B2W expõe a Lasa aos fatores de risco da empresa.

GPA (PCAR3) rebaixada à neutra

As ações do GPA (PCAR3) tiveram seu preço-alvo reduzido de R$ 100,00 para R$ 70,00 ao final de 2020, pela XP Investimentos.

No último pregão de maio, o papel terminou cotado a R$ 63,00, implicando em uma valorização de 11,4%.

Conforme o relatório da XP, espera-se um forte ritmo de crescimento de vendas no curto prazo (crescimento orgânico de 16% A/A em 2020), impulsionado pelo aumento do consumo básico das famílias e por um câmbio mais favorável na operação internacional do GPA (Éxito).

Além disso, uma melhora contínua (embora gradual) da margem na operação de varejo da empresa (36% do EBITDA) é esperada.

Mas acredita-se que a visibilidade em relação aos resultados permanecerá reduzida, dado uma elevação mais gradual do que o esperado da rentabilidade da operação de varejo no país, volatilidade na linha de “outras despesas”, e margens inferior ao esperado na operação da Colombia (Éxito).

De acordo com a XP, as ações estão sendo negociadas por um P/L (preço/lucro) pouco atrativo de 18 vezes para 2021 e, por isso, um potencial de valorização limitado.

A redução do preço-alvo reflete os resultados fracos no primeiro trimestre de 2020 do GPA.

Também influenciaram na revisão, uma perspectiva mais gradual para recuperação de margem da operação de Multivarejo e uma rentabilidade menor para o Éxito, e maiores estimativas de receita para o Éxito, em função de um câmbio mais favorável e aceleração de crescimento no conceito mesmas lojas no curto prazo.

 

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