A JHSF (JHSF3) registrou lucro líquido de R$ 176,0 milhões no terceiro trimestre de 2020. Isso representa uma alta de 87,4% em relação ao terceiro trimestre de 2019.
Entretanto, em face dos R$ 254,7 milhões no segundo trimestre, a queda é de 30,89%.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 229,0 milhões, uma alta de 232,5%, na comparação com o terceiro trimestre de 2019.
No segundo trimestre deste ano, o Ebitda ajustado foi de R$ 172,1 milhões.
Ou seja, nessa relação também houve uma alta, mas de 33,06%.
Já a margem Ebitda ajustada foi de 64,4%, contra 37,3% de um ano antes.
Divulgação / JHSF
“Para fins de resultado,a companhia optou por não contabilizar nenhum efeito de linearização de descontos relativos aos impactos do Covid-19 durante o 3T20, absorvendo assim, a totalidade dos impactos neste período”, informa a empresa.
Estratégia digital
Durante o terceiro trimestre de 2020, a JHSF intensificou sua estratégia digital.
O CJ Fashion possui aproximadamente 400 marcas em seu portfólio e cresceu as vendas em 145,9% no período, sempre comparando ao terceiro trimestre de 2019.
O serviço CJ Concierge, que leva aos clientes qualquer produto que desejarem, teve desempenho superior ao projetado, com aumento de vendas de 77,1%, comparado ao trimestre anterior, e de 9830,8% na comparação anual (quando deu-se início a operação).
Os pedidos do Delivery Fasano cresceram 1104,3%, se comparado ao início deste ano, quando a operação já estava consolidada.
Em outubro, houve o lançamento do aplicativo Fasano, novo canal que permite fazer reserva nos hotéis e restaurantes da marca.
Receitas da JHSF
Os segmentos de Renda Recorrente e Hospitalidade e Gastronomia tiveram a retomada gradual de suas operações, contudo ainda com restrições de horário e capacidade.
A Receita Bruta Consolidada cresceu 87,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.
Saiu de R$ 201,7 milhões para R$ 377,4 milhões.
A Receita Líquida avançou 92,9%, de R$ 184,5 milhões para R$ 355,8 milhões.
Incorporação foi o setor com maior impacto em ambas as linhas, com crescimentos de 221% e 219,8%, respectivamente.
“O segmento de Incorporação manteve sua atividade comercial intensa, e registrou aumento da receita com crescimento das vendas no empreendimento Fazenda Boa Vista (+321,1% versus 3T19)”, informa a JHSF.
Dívida
A dívida bruta da companhia aumentou em 21% do terceiro trimestre de 2019 para o atual.
Entretanto, a dívida líquida recuou 126,4%.
Em abril foram emitidas debêntures no valor de R$ 300 milhões com prazo total de até 6 anos.
A emissão contribuiu para redução do custo médio ponderado do endividamento.
Além disso, ajudou na economia de despesa com juros, além de alongar o prazo médio.
Já em julho, ocorreu um aumento de capital no âmbito de oferta restrita (follow on), precificada em 15 de julho, a R$ 9,75 por ação.
Devido a essa emissão, o caixa foi incrementado com um montante líquido de R$ 379,4 milhões.
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