O Ministério de Minas e Energia anunciou, nesta sexta, a redução do tamanho do leilão de novos projetos de transmissão de energia previsto para dezembro.
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Segundo a portaria assinada pelo ministro Bento Albuquerque, número 1 da pasta, o leilão deverá agora envolver empreendimentos que demandarão cerca de R$ 6,1 bilhões em investimentos – a previsão inicial era de R$ 10,4 bi.
“Apesar da redução das expectativas de crescimento do mercado de energia elétrica em decorrência da emergência de Saúde Pública, o objetivo da medida é confirmar se há ou não necessidade de contratação de novos empreendimentos de geração em 2020 para garantir o suprimento eletroenergético ao mercado cativo das distribuidoras em 2024 e 2026”, diz o comunicado.
“Como resultado dessa análise integrada, estima-se que cerca de 4,3 bilhões de reais em investimento no sistema de transmissão, inicialmente indicados para licitação no ano corrente, sejam postergados para comporem certames futuros, previstos para 2021 e 2022”, completou a pasta.
O ministério trabalhou em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para rever a licitação.
O leilão da energia
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, os contratos oferecidos serão de 30 anos para investidores que assumam a construção e operação das linhas.
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O leilão deverá ter seis lotes de projetos, incluindo linhas e subestações a serem instaladas nos Estados de Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Goiás e São Paulo.
Antes da pandemia de coronavírus atingir o País, a Aneel chegou a projetar dois leilões ainda em 2020, com investimentos de R$ 11 bilhões e 15 projetos envolvidos.
Algumas empresas que costumam se interessar pelos leilões de transmissão no Brasil são a indiana Sterlite, a chinesa State Grid, a espanhola Iberdrola, por meio da controlada Neoenergia (NEO3), e a colombiana Isa, que possui participação nas transmissoras Cteep e Taesa.
Neoenergia

Recentemente, a Neoenergia anunciou sua adesão à Conta Covid.
Em comunicado aberto ao mercado, a companhia informou que as quatro distribuidoras do grupo – Coelba, Elektro, Celpe e Cosern – aderiram à operação financeira, em um total requerido de R$ 1,664 bilhão.
A distribuição do montante pedido pela Neoenergia será feita da seguinte forma:
- Coelba: R$ 499,6 milhões;
- Celpe: R$ 454,7 milhões;
- Cosern: R$ 95,5 milhões;
- Elektro: R$ 614,3 milhões.
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