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Executivos brasileiros passam dois terços da vida no escritório

Executivos brasileiros passam dois terços da vida no escritório

Os executivos brasileiros estão passando dois terços da vida no escritório trabalhando, sendo em média, 11 horas por dia. Sem relatar momentos em que gastam com o deslocamento até o emprego. Restando somente para dormir, cerca de 6 horas e meia e, para decidir assuntos pessoais, somente 5. Esses dados fazem parcela de uma pesquisa realizada pela consultoria BMI com 100 profissionais do alto escalão de 71 empresas, de diferentes setores da economia, com faturamento acima de R$ 1 bilhão. As informações são do Valor.

De acordo com a pesquisa, é possível atentar que existe um instabilidade entre o lado particular e profissional. “Os CEOs passam quase dois terços da vida dentro do escritório”, diz Daniel Motta, da BMI Blue Management Institute, que conduziu o levantamento. E, enquanto estão na companhia, os executivos gastam mais de 30% do período com reuniões – que duram, em média, uma hora e dezoito minutos. “Eles gastam exclusivamente um quinto da agenda com o que deveria ser preferência ”, diz Motta.

Ao examinar próximo a agenda dos executivos, conforme o consultor, fica evidente que eles são arrastados no dia a dia por questões operacionais, como as reuniões, e têm período escasso  para administrar seu foco para desdobramentos de assuntos importantes. Mais da metade da caminhada é dedicada a uma agenda “comum”, quando 26% é direcionada a assuntos importantes. O que sobra do período é fundido por urgências que os atropelam de último instante. Entretanto, quando questionados a expor quais são os temas de maior importância na agenda, a maioria indica os relacionamentos, e em seguida, aparecem as estratégias, análises funcionais e de negócios, organização e cultura, crescimento profissional, administração de crises, planos operacionais, fusões e aquisições, entre outros tópicos, deixando suas vidas pessoais de lado, para se dedicar apenas ao lado profissional.

Para colocar em prática esse relacionamento com pessoas, que inclui lidar com diferentes públicos, os brasileiros, no geral, ainda preferem o contato presencial ou por telefone. Embora 84% usem meios de comunicação eletrônicos. Na divisão do tempo com pessoas, quem recebe mais atenção é a equipe (67,6%), seguida pelos parceiros, como consultores, clientes, investidores, representantes de bancos e fornecedores (23%). Depois, vem o conselho (15,2%) e outros, que incluem grupos de filantropia, mídia e governo (9,3%).

Ao indicar o que consideram que será fundamental para a administração em 2020, os executivos citam a busca por perfeição na organização, a administração de pessoas, a aperfeiçoamento tecnológica, o desenvolvimento da negócio, a liderança, a adaptabilidade, entre outros temas.

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