O vazamento de óleo que contaminou diversas praias brasileiras em 11 Estados do Nordeste e do Sudeste desde o último dia 30 de agosto tem poucas chances de chegar ao litoral de São Paulo.
A informação foi passada após um estudo da força-tarefa do governo federal baseado em cálculos que levam em conta a dinâmica das correntes oceânicas e a agitação marítima predominantes ao sul do Cabo de São Tomé.
“A Coordenação Científica do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composta por pesquisadores e cientistas do todo o País, informa que o Grupo de Trabalho nº1: ‘Modelagem Numérica e Sensoriamento Remoto’ analisou a dinâmica das correntes oceânicas e a agitação marítima predominantes ao sul do Cabo de São Tomé e concluiu como baixa a probabilidade de resíduos de óleo alcançarem as praias ao sul de Cabo Frio. Como referência, o grupo de trabalho observou as quantidades decrescentes de resíduos de óleo nas praias brasileiras, a baixa quantidade de material que atingiu a região Sudeste e o comportamento das correntes na superfície e subsuperfície marítima”, diz a nota oficial.
Números alarmantes
Se por um lado é “boa” a informação de que as praias do litoral paulista correm pouco risco de entrar para as estatísticas, por outro são alarmantes os números da tragédia até agora.
Segundo números divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), o derramamento de óleo já é 16 vezes maior do que todos os anteriormente registrados no País entre janeiro de 2012 e outubro de 2019 somados.
O volume total, segundo o Ibama, aponta que 4,5 toneladas de petróleo cru foram retiradas das praias até o último fim de semana, incluindo nessa conta areia, algas, lonas, pedras e equipamentos de proteção individual, todos descartados pelas autoridades locais.
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