A economia da Alemanha está começando a retomar o fôlego após a queda causada pela crise do coronavírus, segundo relatório do Banco Central do país, divulgado nesta segunda-feira (17).
As informações são da Agência Reuters.
A pandemia afetou a economia mundial em 2020 e demorou até que os ânimos se acalmassem e fosse possível aprender a conviver com o novo cenário.
Após sete meses desde o primeiro caso da doença na Europa e um avanço no desenvolvimento de uma vacina, a maior economia do continente prevê rápida recuperação.
O país teve queda no segundo trimestre do ano, principalmente por conta das medidas de contenção à disseminação da doença.
Com a diminuição do número casos, aos poucos as restrições ao comércio vêm sendo retiradas e a vida dos alemães volta ao normal, diz a Reuters.
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O que prevê o banco central alemão
“A recuperação clara e ampla do desempenho macroeconômico, que começou após tocar o ponto mais baixo em abril, vai continuar”, apontou o banco central alemão no relatório mensal.
A expectativa, diz a Reuters, é de que o consumo privado dê “contribuição sólida” para a recuperação da economia da Alemanha e que o crescimento seja forte no último trimestre de 2020.
Já a indústria e o investimento em bens de capital devem ter queda de 7,1% do Produto Interno Bruto para o ano inteiro, prevê o banco.
O relatório lembrou ainda que a pandemia acontece a nível global e, como ainda não foi contida em muitos países, fica difícil prever o futuro das exportações e da produção industrial alemã.
“É provável que isso atrapalhe uma recuperação abrangente da demanda por produtos industriais alemães (…) Até que uma solução médica eficaz, como a vacinação, esteja disponível, a atividade econômica em alguns setores de serviços domésticos também permanecerá limitada”, concluiu o relatório.
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