As cotações do dólar recuaram perto do fechamento, amenizando a alta que predominou durante o dia, e encerraram em R$ 4,3656, com valorização de 0,19%.
Um dos fatos que ajudou a tirar a força da moeda foi a instalação da comissão mista da reforma tributária pelo Congresso, o que passa a ideia de que ao menos essa reforma deve andar.
Durante o dia, o dólar oscilou, refletindo incertezas na cena doméstica sobretudo em decorrência de falas do presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, pela manhã, ele causou mal-estar ao fazer ataques a uma jornalista do jornal Folha de S.Paulo que repercutiram durante todo dia, gerando repúdio de diversas áreas. À tarde, Bolsonaro mencionou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue firme no governo, sendo que sua saída não tinha sido cogitada em nenhum momento. Passou a impressão, portanto, que isso estava em discussão.
Apesar da alta das cotações, o Banco Central não interveio no mercado. Na semana passada, quando o dólar disparou e chegou a R$ 4,38, a autoridade monetária, por dois dias seguidos, fez leilões de contratos de swap cambial no valor de US$ 1 bilhão cada e conseguiu controlar a escalada da moeda.
