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Cresce índice de confiança da indústria; de Serviços, recua

Cresce índice de confiança da indústria; de Serviços, recua

Sem capturar ainda o sentimento de incerteza em relação ao coronavírus, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) , medido pela Fundação Getúlio Vargas, avançou 0,5 ponto em fevereiro. Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,7 ponto.

O ICI foi de 100,9 para 101,4 pontos de janeiro a fevereiro. Esta é a quarta alta consecutiva, e marca um avanço de 6 pontos desde outubro de 2019.

No entanto, a alta foi menor do que a registrada em janeiro, quando o índice subiu 1,5 pontos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28.

Coronavírus é ameaça

“A continuidade da tendência de recuperação da confiança industrial ancorou-se, em fevereiro , na melhora dos indicadores da situação atual, com destaque para a alta de 3,2 pontos do indicador de demanda, que retornou ao nível correspondente à neutralidade, e ao avanço do Nuci”, comenta a economista da FGV Renata de Mello Franco.

Para os próximos três meses, no entanto, a sondagem indica cautela por parte dos empresários. “A pesquisa de fevereiro foi produzida com dados coletados até o dia 21. E não capturou, portanto, a piora do cenário econômico mundial com a divulgação de casos de coronavírus na Europa e no Brasil”, ressalta.

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O primeiro caso de coronavírus no país foi confirmado na quarta-feira, 26. O paciente é um senhor de 61 anos, de São Paulo, que retornou do norte da Itália. Desde então, os economistas vêm apontando para um cenário bastante incerto na economia do país, refletindo, inclusive, as perdas globais com a epidemia.

Serviços tem nova queda

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,7 ponto em fevereiro, para 94,4 pontos. É o menor valor desde outubro de 2019. Em médias móveis trimestrais, o índice cedeu 0,3 ponto, interrompendo a tendência ascendente iniciada em julho do ano passado.

“Pelo segundo mês consecutivo, houve perda de confiança no setor de serviços devolvendo quase todos os ganhos obtidos no final de 2019. A combinação sugere um início de ano com ritmo lento e poucas perspectivas de recuperação mais forte nos próximos meses”, avaliou Rodolpho Tobler, economista da FGV.