O Banco BTG Pactual (BPAC11) lançou nesta segunda-feira (26), o fundo de índice (ETF), IBOB11, que acompanha o Ibovespa. O fundo tem a menor taxa permanente do mercado.
A instituição financeira cobrará uma taxa de administração de 0,03% ao ano, sendo a mais baixa de maneira contínua entre os oito existentes atualmente na B3.
Depois do anúncio do lançamento pelo BTG, a XP decidiu zerar de forma provisória a taxa de seu ETF que segue o Ibovespa, o BOVX11, mas a medida é valida apenas até o ativo atingir a marca R$ 1 bilhão. Depois desse patamar, a corretora voltará a cobrar uma taxa de 0,15% ao ano.
Abaixo, as taxas cobradas pelos ETFs que replicam o Ibovespa listados na B3 (em ordem decrescente):
- IBOB11 – BTG, com taxa de 0,03% ao ano (a.a.).
- BOVV11 – Itaú, com taxa de 0,10% a.a.
- BOVX11 – XP, com taxa de 0,15%* a.a.
- BBOV11 – Banco do Brasil, com taxa de 0,18% a.a.
- BOVB11 – Bradesco, com taxa de 0,20% a.a.
- SAET11 – Safra, com taxa de 0,25% a.a.
- BOVA11 – BlackRock, com taxa de 0,30% a.a.
- XBOV11 – Caixa Econômica Federal, com taxa de 0,50% a.a..
A proposta do IBOB11 é aumentar as oportunidades de acesso dos investidores brasileiros ao mercado de ações com produtos acessíveis, alta liquidez, diversificação de ações e baixo custo.
De acordo com Will Landers, head de renda variável da BTG Asset Management, a prioridade do IBOB11 é democratizar o acesso aos ativos negociados em bolsa e facilitar o acesso dos clientes à renda variável. O IBOB11 oferece uma maneira segura e eficiente para investidores acessarem a bolsa de maneira diversificada e com ampla liquidez.
ETF Ingenius (GENB11)
O BTG também lançou hoje (26) o ETF Ingenius, sob o ticker GENB11. O fundo replica o S&P/B3 Ingenius Index, que mede o desempenho de algumas das maiores empresas de alto crescimento conhecidas do mundo, como Amazon, Facebook e Microsoft, ambas dos Estados Unidos, e Alibaba, da China.
O instrumento possibilita o investidor a ter acesso a um universo amplo de ativos de forma eficiente e transparente.
Conforme Landers, o ETF Ingenius permitirá que o investidor tenha em carteira as maiores empresas globais de tecnologia, mídia e entretenimento, sem precisar acessar mercados estrangeiros diretamente.