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Trump tira EUA do Acordo de Paris e da OMS

Trump tira EUA do Acordo de Paris e da OMS

Em seu primeiro dia de novo mandato, Donald Trump cumpriu promessas controversas ao retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O presidente fez os anúncios durante discurso na Capital One Arena, em Washington, e depois formalizou as medidas na Casa Branca, gerando repercussão global.

No evento com apoiadores, Trump voltou a criticar a energia eólica e países como a China, argumentando que não é eficaz que apenas algumas nações invistam em energias sustentáveis enquanto outras mantêm a dependência de combustíveis fósseis.

A decisão de sair do Acordo de Paris repete uma ação tomada por Trump em seu primeiro mandato, em 2017, sob a justificativa de proteger a economia norte-americana. Após a reversão feita por Joe Biden em 2021, Trump novamente assinou um decreto para abandonar o tratado, deixando os Estados Unidos ao lado de Irã, Líbia e Iêmen como os únicos países fora do pacto climático.

Além disso, Trump revogou 80 decretos da administração de Biden, demitiu diversos funcionários ligados ao governo democrata e prometeu contratar pessoas que, segundo ele, sejam “competentes e leais ao público americano”.

Outro ato polêmico foi o perdão aos participantes do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, a quem Trump chamou de “reféns”. Ele reforçou que os próximos anos marcarão a “era de ouro da América”.

Saída da OMS

Na Casa Branca, Trump também anunciou a retirada dos EUA da OMS, alegando desigualdade nos aportes financeiros. Ele criticou a disparidade entre as contribuições dos países, afirmando que os Estados Unidos pagavam US$ 500 milhões por ano, enquanto a China, com uma população muito maior, contribuía apenas com US$ 39 milhões. “Era um acordo injusto”, disse.

Com essas medidas, Trump reafirma sua estratégia nacionalista e sua postura de confrontar instituições globais, reacendendo debates sobre o papel dos Estados Unidos no cenário internacional.

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