O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (13) que não voltará atrás na decisão de impor tarifas comerciais recíprocas sobre todos os parceiros comerciais do país a partir de 2 de abril. A afirmação foi feita durante uma reunião no Salão Oval com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte.
“Fomos enganados durante anos e não seremos enganados”, disse Trump, justificando sua política comercial. Segundo ele, as novas tarifas são uma resposta a práticas desleais adotadas por outros países contra os Estados Unidos.
Críticas à União Europeia e defesa das tarifas
O presidente também criticou a União Europeia, acusando o bloco de prejudicar empresas americanas. “A União Europeia é muito, muito desagradável. Eles estão processando o Google, o Facebook, todas essas empresas e estão tirando bilhões de dólares das empresas americanas”, afirmou.
Trump tem adotado uma postura dura contra parceiros comerciais, alegando que as tarifas são necessárias para equilibrar déficits e proteger empregos nos EUA. Apesar das preocupações com possíveis retaliações, ele minimizou os riscos e destacou que investidores ainda poderão obter lucros.
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Impacto econômico e reações
O mercado financeiro reagiu com volatilidade às declarações do presidente. Analistas alertam que a escalada de tarifas pode levar a represálias de parceiros comerciais estratégicos, como China e União Europeia, elevando custos para empresas e consumidores americanos.
Por outro lado, Trump argumenta que a medida estimulará a economia doméstica, incentivando a produção interna e reduzindo a dependência de importações. “O Facebook investirá US$ 60 bilhões até o final do ano”, citou ele, como exemplo de confiança no mercado americano.
O governo dos EUA ainda não detalhou se haverá novas negociações antes da implementação definitiva das tarifas. Enquanto isso, empresas e aliados políticos avaliam os possíveis desdobramentos da decisão de Trump.
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