O TikTok está sob ameaça de ser banido dos EUA caso a ByteDance, sua empresa proprietária, não venda a plataforma para uma companhia norte-americana. O prazo final para a decisão se encerra no próximo domingo (19). Até o momento, não há indícios de que a ByteDance tenha intenção de realizar a venda.
Os advogados do TikTok argumentam que o banimento viola os direitos de liberdade de expressão dos mais de 170 milhões de usuários do aplicativo no país. No entanto, a Suprema Corte voltou a levantar preocupações sobre a coleta de dados pelo app, intensificando o debate.
A principal preocupação do governo dos EUA é o possível uso do TikTok pelo governo chinês para fins de controle político e espionagem, devido à ligação da ByteDance com a China. Caso a ByteDance não acate as exigências, o aplicativo será bloqueado nos Estados Unidos a partir de domingo (19) e retirado das lojas virtuais do Google e da Apple.
Relembre o histórico do caso EUA x TikTok
As tensões entre o governo dos EUA e o TikTok começaram em 2020, quando o aplicativo foi acusado de compartilhar dados de usuários com Pequim. Entre março e abril de 2024, foi aprovado um projeto de lei exigindo que a ByteDance vendesse a operação americana do TikTok para proteger a privacidade dos dados dos cidadãos norte-americanos.
Apesar das negações da ByteDance sobre o compartilhamento de informações, a situação é vista como mais um capítulo das disputas diplomáticas entre os Estados Unidos e a China, marcadas por atritos econômicos e tecnológicos.
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