O setor público consolidado (que reúne (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou déficit primário de R$ 35,8 bilhões em julho, ante superávit de R$ 20,4 bilhões em julho de 2022. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta quinta-feira (31).
Houve déficits de R$ 32,5 bilhões no Governo Central e de R$ 4,2 bilhões nos governos regionais, e superávit de R$ 904 milhões nas empresas estatais.
Nos doze meses encerrados em julho, o setor público consolidado registrou déficit de R$ 80,5 bilhões, equivalente a 0,78% do PIB (0,54 ponto porcentual acima do déficit acumulado até junho).
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 59,6% do PIB (R$ 6,2 trilhões) em julho, elevando-se 0,6 p.p. do PIB no mês.
Essa elevação refletiu sobretudo os impactos do déficit primário (aumento de 0,3 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 0,4 p.p.), da valorização cambial de 1,6% no mês (aumento de 0,2 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.).
No ano, o aumento de 2,6 p.p. na relação dívida/PIB resultou das contribuições dos juros nominais apropriados (aumento de 3,7 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 9,1% (aumento de 1,1 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,5 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 2,5 p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,2 p.p.).
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