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Segundo turno: Ciro fecha apoio a Lula; Moro e Zema, a Bolsonaro

Segundo turno: Ciro fecha apoio a Lula; Moro e Zema, a Bolsonaro

Dois dias após a definição do segundo turno das eleições presidenciais, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) já iniciaram as negociações de apoio com os políticos de outros espectros ideológicos. O PDT, de Ciro Gomes, foi para o lado de Lula. Enquanto, os governadores reeleitos do Rio de Janeiro e Minas Gerais, Cláudio Castro e Romeu Zema, declararam apoio a Bolsonaro, além do apoio do senador eleito por Paraná, Sérgio Moro. 

Para atualizar o leitor, o portal EuQueroInvestir fez um levantamento sobre os principais apoios direcionados para Lula e Bolsonaro. 

Ciro e PDT apoiam Lula no segundo turno

Por volta do horário do almoço, desta terça-feira (04), o PDT anunciou o apoio do partido à candidatura de Lula. Entretanto, os pedetistas condicionaram a adesão sob a condição de incorporar três propostas de Ciro Gomes no plano de governo petista. 

Uma dessas propostas é o programa de renda mínima com o valor de R$ 1 mil por família. O ex-governador do Ceará intitulou o programa social de “Renda Mínima Eduardo Suplicy”, uma homenagem ao deputado estadual eleito pelo PT de SP. 

A segunda proposta seria a implementação de um programa que zere as dívidas dos consumidores do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Enquanto que a terceira proposta é estabelecer um projeto de educação integral.

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Em vídeo divulgado nas suas redes sociais, Ciro Gomes anunciou apoio ao candidato Lula, embora tenha efetuado duras críticas sobre a situação atual do país em relação à polarização política. Ciro comentou que não irá pleitear ou aceitar nenhum cargo em um eventual governo petista. Além disso, o pededista não citou o nome de Lula em nenhum momento no vídeo. Confira o vídeo na íntegra:

Sérgio Moro, Rodrigo Garcia, Zema e Castro apoiam Bolsonaro

Bolsonaro conseguiu o apoio dos governadores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, Romeu Zema e Cláudio Castro, respectivamente. O atual presidente se encontrou, em Brasília, com o mineiro, nesta manhã. O político do Novo divulgou apoio a Bolsonaro logo após o encontro entre eles.  

Posteriormente, o presidente recebeu Castro. “Não preciso lhe franquear o meu apoio porque esse o senhor já tem desde sempre. Mas dizer que o Rio de Janeiro vai se esmerar. Já tivemos mais de 800 mil votos de frente e agora vamos sacramentar a sua vitória, começando pelo Rio de Janeiro”, disse o governador.

O ex–juiz e ministro Sérgio Moro, que rompeu com o governo Bolsonaro em 2020, também declarou apoio a Bolsonaro. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu o senador eleito em suas redes sociais. 

Bolsonaro disse que as suas divergências com Moro estão “superadas” e negou que tenha “contas a ajustar” com o ex-ministro.

“Está superado tudo e daqui para frente é um novo relacionamento. Ele pensa, obviamente, no Brasil e quer fazer um bom trabalho para o seu país e para o seu Estado. O passado é do passado, não tem contas a ajustar. Temos que cada vez mais nos entendermos para melhor servir nossa pátria”, disse Bolsonaro para jornalistas no Palácio do Planalto.

Nesta tarde, Rodrigo Garcia, terceiro colocado das eleições ao governo de São Paulo, se reuniu com Bolsonaro e anunciou apoio ao atual presidente. Ademais, o tucano também vai apoiar Tarcísio de Freitas contra o candidato Fernando Haddad (PT).

Tebet espera decisões do PSDB, MDB e Cidadania

Após apuração do primeiro turno, Simone Tebet declarou que já tomou a sua decisão, mas ela disse que espera 48 horas para a decisão da federação MDB, PSDB e Cidadania para se posicionar. 

O MDB ainda está em consulta com os diretórios estaduais. Porém, o partido não deu um prazo para anunciar a sua decisão. 

Já o PSDB divulgou que a Executiva Nacional se encontra nesta terça para decidir sobre a liberação de seus diretórios no segundo turno. Segundo a CNN, a tendência é ficar neutro no segundo turno presidencial. 

Enquanto que o Cidadania divulgou, em nota enviada à imprensa assinada pelo presidente do partido Roberto Freire, o apoio da legenda para Lula.

Doria se manterá neutro no segundo turno

O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que manterá neutro no segundo turno das eleições presidenciais. “Nem Lula, nem Bolsonaro. Meu voto será o da neutralidade. Meu voto será nulo”, disse Doria em entrevista ao portal UOL. “Não faço ataques nem a um lado nem a outro”, completou o tucano.

“Não mudei minha posição em relação ao que o governo Bolsonaro fez de ruim, e não apenas na questão da saúde, mas também no aspecto econômico e social. É um governo errático em praticamente todas as áreas”, disse Doria.

“Mas mantenho também a visão crítica em relação aos governos de Lula, em relação à falta de comportamento moral e de lisura no tratamento do dinheiro público. É por isso que a minha posição neste momento é de neutralidade”, justificou.

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