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Na presidência, Alckmin defende arcabouço fiscal e queda de juros

Na presidência, Alckmin defende arcabouço fiscal e queda de juros

O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu o novo arcabouço fiscal, a queda da taxa de juros e a ampliação do comércio com a América Latina em fala como presidente em exercício durante evento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, em Brasília.

Alckmin ocupa a presidência em exercício durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Segundo ele, o pacote do novo arcabouço fiscal preparado pelo Ministério da Fazenda foi feito de forma “inteligente”. 

“A nova ancoragem fiscal porque estabelece rigor nos gastos públicos, a curva da dívida vai cair, e de outro lado ela é anticíclica, ou seja, quando a economia crescer muito forte você tem um teto de gasto e quanto estiver mais fraca você tem piso para ajudar a alavancar a atividade econômica”, defendeu.

Em coro com outros setores do governo, Alckmin emendou que o novo arcabouço e a desaceleração na inflação devem ajudar na queda da taxa de juros estabelecida pelo Banco Central, sem prejuízo do combate à inflação.

“A inflação não é socialmente neutra, ela tira do mais pobre e passa para o mais rico. Então, a queda da inflação é muito importante e ajudará na política monetária, que é a redução do custo do dinheiro, um fator fundamental para a atividade econômica”, afirmou.

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O vice-presidente, que também acumula o posto de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse que a retomada da economia depende de três fatores: juros, imposto e câmbio.

“O câmbio está bom, só precisa estar estável, mas ele é competitivo. O imposto vai melhorar com a reforma tributária; não vai cair, mas vai simplificar e vai estimular a atividade produtiva. E o crédito, tenho confiança de que, com a ancoragem fiscal, vamos entrar  numa redução gradual da Selic, proporcionando um crédito melhor, além de buscar outras formas de amparar o crédito, especialmente com os fundos garantidores”, declarou.

Geraldo Alckmin defende ampliar comércio com vizinhos

Durante sua fala aos empresários do setor industrial, Alckmin disse que, diante de um mundo globalizado, o Brasil precisa intensificar suas relações de comércio com os vizinhos da América Latina. Hoje, a China é a maior parceira comercial do Brasil, seguida pelos Estados Unidos.

Segundo números apresentados pelo presidente em exercício, o Brasil tem apenas 26% de seu comércio exterior com países da região. Temos que fazer um grande esforço comercial na região, para vender caminhões, automóveis, ônibus, autopeças, linha branca, produtos de valor agregado”, declarou.

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