Após boatos indicando que o Nubank ($ROXO34) pensa em mudar seu domicílio para o Reino Unido e expandir para os Estados Unidos, o banco Goldman Sachs afirmou que a mudança pode trazer vantagens significativas devido aos esforços recentes do governo britânico para fomentar o crescimento e a inovação tecnológica.
Segundo o Goldman Sachs, a expansão para os EUA também seria estratégica, embora o mercado americano seja mais competitivo que os países onde o Nubank já opera, como Brasil, México e Colômbia. Ainda assim, o mercado norte-americano é muito mais robusto, com um volume total de pagamentos 7 vezes maior do que as regiões atuais.
“Os volumes de pagamento nos Estados Unidos totalizaram US$ 12,3 trilhões em 2023, o que é 7 vezes maior do que o Brasil, o México e a Colômbia juntos”, destacou o relatório do banco.
Além disso, o Goldman Sachs aponta que nos EUA a penetração do crédito é muito maior, “com os empréstimos ao consumidor nos EUA representando 8 vezes o mercado de empréstimos ao consumidor no Brasil”, comparou.
De acordo com os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema, o Nubank poderia explorar mercados emergentes com características semelhantes às suas atuais operações. A fintech já investiu US$ 150 milhões no Tyme Group, banco digital que atua na África do Sul e nas Filipinas, o que pode abrir portas para novas oportunidades em mercados emergentes.
O Goldman Sachs mantém recomendação de compra para as ações do Nubank, apontando um potencial de valorização de 48,1%, com preço-alvo de US$ 17, refletindo a confiança no crescimento de longo prazo da fintech.
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