O presidente da Argentina, Javier Milei, adotará uma nova abordagem em suas viagens, deixando de utilizar voos comerciais como vinha fazendo nos seus primeiros quatro meses de governo. Esta mudança tem por objetivo reduzir gastos, conforme anunciou seu porta-voz na terça-feira (16).
Manuel Adorni, porta-voz do presidente, comunicou em uma entrevista coletiva que “o presidente não estará mais disponível para viajar em voos comerciais, e o Ministério da Segurança distribuiu um relatório confidencial explicando os motivos por trás desta decisão”.
Na segunda-feira, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, destacou em uma entrevista ao canal LN+: “Apesar da falta de recursos, é fundamental garantir a segurança do presidente”.
A partir desta sexta-feira, espera-se que Milei e sua equipe passem a utilizar o Boeing 757-256 “Tango 01” em suas viagens, começando por uma visita a Bariloche, no sul do país, onde o presidente participará de uma reunião com empresários.
Medida visava austeridade
Desde que assumiu o cargo em dezembro, Milei implementou medidas rigorosas de austeridade na tentativa de combater a crise econômica argentina. Entre essas medidas, está a decisão de não utilizar os três aviões da frota presidencial para viagens. Em vez disso, o presidente tem optado por voos comerciais, acompanhado por uma comitiva reduzida, e tem compartilhado vídeos em suas redes sociais, nos quais interage e tira selfies com outros passageiros.
Segurança: “Sou Deus e vou matar o presidente”
Em 4 de abril, um homem tentou invadir a sede do governo argentino, a Casa Rosada, para, segundo informações, matar o presidente. Ele foi detido sob acusação de intimidação pública e, segundo a imprensa, portava um facão e dizia “sou Deus e vou matar o presidente”.
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