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Lula reúne ministros e promete “crescimento com responsabilidade”

Lula reúne ministros e promete “crescimento com responsabilidade”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em reunião com os 37 ministros de seu governo, que seu principal compromisso neste mandato é estimular o crescimento da economia, com responsabilidade fiscal e social. A reunião de Lula com os ministros durou cerca de cinco horas, no Palácio do Planalto.

“É possível fazer a economia voltar a crescer com muita responsabilidade, com distribuição de riqueza e renda, e gerar emprego que garanta ao trabalhador um pouco de seguridade social”, disse o presidente na abertura da reunião, segundo a Agência Brasil.

O presidente acrescentou que pretende fortalecer o sistema cooperativo e incentivar tanto o micro e o pequeno empreendedor quanto o pequeno e o médio empresário. Disse ainda que o país deve oferecer requisitos mínimos de seguridade social para garantir a sobrevivência das pessoas.”.

“O trabalhador deve ter garantia de previdência, garantia de registro, garantia de que, quando estiver impossibilitado de trabalhar o Estado garanta a ele um mínimo de segurança, porque se não a gente não terá um mundo de trabalho sadio e saudável, teremos um mundo de barbárie”, afirmou.

Lula disse ainda que vê o agronegócio como um aliado importante para o crescimento da economia, mas que é preciso conciliar a necessidade de aumento da produção com o respeito ao meio-ambiente. “Os empresários de verdade do agronegócio sabem a necessidade da produção sem precisar ofender ou adentrar a Floresta Amazônica ou qualquer bioma”, declarou.

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Lula pede a ministros boa relação com o Congresso 

A reunião durou cerca de cinco horas, no Palácio do Planalto. Lula agradeceu a todos por terem aceitado fazer parte do governo e defendeu que o Brasil tenha união entre as pessoas para acabar com as “brigas familiares” motivadas pela polarização política. 

Dos ministros, cobrou respeito às leis e à Constituição e uma boa relação com o Congresso Nacional. “Não mandamos no Congresso, dependemos do Congresso, e por isso cada ministro tem que ter a paciência e a grandeza de atender bem cada deputado e senador”, acrescentou.

O presidente disse que é natural que haja divergências entre o Executivo e o Legislativo, mas que elas devem ser sanadas quando houver necessidade de acordos para votações no Congresso. “Quando vamos conversar não estamos propondo casamento”, disse, Mas colocou-se à disposição para resolver diferenças. “Vocês terão um presidente disposto a fazer todas as conversas necessárias com partidos políticos e lideranças”, prometeu.

Lula reconheceu, inclusive, a possibilidade de divergências dentro do próprio governo, formado por uma ampla base de partidos de vários setores do espectro ideológico, mas pediu que isso não atrapalhe o andamento dos trabalhos por um bem comum. “Não somos um governo de pensamento único, de filosofia única. Somos um governo de pessoas diferentes e o importante é que a gente, mesmo pensando diferente, faça esforço pelo país”, defendeu.

Combate à corrupção começa dentro do governo

Lula prometeu lealdade a seus ministros, mas disse que ele e todo o governo têm o compromisso da honestidade.

“Quem fizer errado sabe que tem só um jeito: a pessoa será simplesmente, da forma mais educada possível, convidada a deixar o governo. E se cometer algo grave a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça”, alertou o presidente.

Organizada a fim de unificar o discurso dos ministros, reduzindo ruídos provocados por declarações dos primeiros dias de governo que causaram reação negativa junto à sociedade e ao mercado financeiro, a reunião cumpriu seu papel, com os principais indicadores respondendo positivamente: o Ibovespa se manteve em alta e o dólar, em forte baixa.

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