O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), foram diplomados nesta segunda-feira, em cerimônia realizada na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. A diplomação de Lula foi uma cerimônia breve que formalizou os resultados da eleição e colocou fim ao processo eleitoral.
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Lula foi eleito para seu terceiro mandato como presidente no último dia 30 de outubro, com 60.345.999 votos, ou 50,90% dos votos válidos. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que disputava a reeleição, teve 49,10%, ou 58.206.354 votos.
Agora diplomados, Lula e Alckmin tomam posse em 1º de janeiro de 2023, em cerimônias que ocorrem no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional.
“Queria agradecer ao povo brasileiro pela chance de presidir o país pela terceira vez/’, disse Lula, que depois chorou ao se lembrar de sua primeira diplomação, em 2002. “Reafirmo hoje que farei todos os esforços para cumprir o compromisso de fazer o Brasil um país mais desenvolvido e mais justo.”
Durante cerca de 15 minutos, Lula discursou e focou mais em temas políticos, dizendo que o fortalecimento da democracia brasileira depende do fortalecimento das instituições. A mensagem foi ratificada em seguida pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em sua fala.
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PEC da Transição na Câmara e fala de Haddad
Após a diplomação de Lula e Alckmin, os passos para a montagem do novo governo continuam nesta terça-feira (13), data em que está prevista uma entrevista coletiva do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciado por Lula na última sexta-feira.
Há informações de bastidores de que ele deve se encontrar com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem mandato até o fim de 2024.
Espera-se também que haja o anúncio de novos ministros além dos cinco já anunciados na sexta-feira: Haddad, Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Flávio Dino (Justiça) e José Múcio (Defesa). Originalmente, os primeiros anúncios seriam apenas nesta terça, após a diplomação e usando a data como simbólica, já que o 13 é o número eleitoral do PT, mas Lula decidiu antecipar os primeiros nomes.
Na Câmara, começa a tramitação da PEC da Transição, que já foi aprovada na semana passada pelo Senado e permitiu a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões para acomodar o Bolsa Família e outros programas sociais. A PEC deve ser votada em dois turnos, sem mudanças, para ser promulgada.
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