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Leilão de transmissão deve ter alta competição, avalia EQI Research

Leilão de transmissão deve ter alta competição, avalia EQI Research

O leilão de transmissão de energia elétrica, marcado para esta sexta-feira (27), embora seja de menor porte, deve ser marcado por alta competição. É o que avalia a EQI Research e calcula que empresas como Engie (EGIE3), Taesa (TAEE11) e possivelmente Cemig (CMIG4), dado que um dos ativos está localizado em Minas Gerais, devem participar.

Porém, a ausência da Isa Cteep (TRPL4) é considerada relevante, pois retira um concorrente competitivo da disputa. “Vemos com bons olhos a decisão da companhia de focar nos projetos em desenvolvimento, conciliando o endividamento com o crescimento, o que possibilita a continuidade do pagamento de dividendos”, avalia a casa de análise.

O certame de amanhã será o último leilão de transmissão de energia do ano e deve mobilizar aproximadamente R$ 3,35 bilhões em investimentos. A disputa envolve a construção e operação de 783 quilômetros de linhas de transmissão e subestações, divididos em três lotes que abrangem seis estados diferentes.

Leilão de transmissão: previsão de arremate de todos os lotes

Avaliação da EQI Research mostra ainda que, embora o montante envolvido seja menor quando comparado a licitações anteriores — que variaram entre R$ 12 bilhões e R$ 22 bilhões nos últimos dois anos — espera-se uma disputa acirrada, com a perspectiva de que todos os lotes sejam arrematados. O valor total da Receita Anual Permitida (RAP) destinado às empresas vencedoras chega a R$ 553 milhões, mas a expectativa é de descontos significativos, que podem alcançar até 50%.

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Originalmente, quatro lotes seriam leiloados, mas um deles, referente ao Rio Grande do Sul, foi retirado após a tragédia climática recente que afetou o estado. O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu reavaliar o traçado das linhas dessa área antes de prosseguir com o leilão.

Grandes players do setor, como Eletrobras (ELET3), Engie e o fundo Warehouse, administrado pelo BTG Pactual (BPAC11), são esperados na disputa. O BTG, em especial, tem mostrado uma estratégia agressiva em leilões anteriores, vencendo concorrentes tradicionais. De acordo com Fernando Cardozo, diretor de negócios de transmissão da Eletrobras, a empresa está avaliando os lotes com cuidado e tem interesse em garantir uma participação significativa, sempre mantendo foco na disciplina de capital e geração de valor.

Ausências

A Copel (CPLE6), após finalizar seu processo de privatização e venda de ativos não estratégicos, também é aguardada no leilão, especialmente no Lote 1, que inclui projetos no Paraná e Santa Catarina.

Por outro lado, algumas ausências serão sentidas. Além da ISA Cteep, a Auren (AURE3), por exemplo, optou por não participar, concentrando seus esforços na integração com a AES Brasil (AESB3). Já a Neoenergia (NEOE3) avaliou que os lotes disponíveis não são atrativos para o seu perfil operacional.

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