O cessar-fogo na Faixa de Gaza foi interrompido na manhã desta terça-feira (18), após Israel lançar uma série de ataques aéreos contra o território palestino. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu intensificar a ofensiva contra o Hamas, afirmando que usará “força militar crescente” contra o grupo. 

Segundo autoridades palestinas, os bombardeios atingiram diversos locais em Gaza, resultando em mais de 400 mortos, no que se tornou a ação militar mais intensa desde o início da trégua, há alguns meses. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que “esta noite voltamos a lutar em Gaza”, confirmando o fim do período de relativa calmaria. 

O acordo de cessar-fogo já estava sob ameaça, pois havia expirado há mais de duas semanas sem avanços nas negociações. Israel e Hamas não chegaram a um consenso sobre medidas para garantir a libertação dos reféns israelenses ainda em cativeiro e um possível caminho para a paz duradoura. 

Faixa de Gaza está sob ataques extensos, diz Israel

As forças militares israelenses informaram que estão conduzindo “ataques extensos” contra alvos do Hamas. Em resposta, o grupo palestino acusou Netanyahu de romper o acordo e expor os prisioneiros mantidos em Gaza a um “destino desconhecido”.

O cessar-fogo entre Israel e Hamas começou no fim de janeiro, com um atraso de três horas. O adiamento ocorreu porque o grupo extremista Hamas não havia enviado a lista dos reféns a serem libertados, um dos termos do acordo.

Na primeira etapa, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns israelenses, priorizando mulheres, crianças e idosos. Israel, se comprometeu a libertar prisioneiros palestinos.

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