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Inflação: IPC-S sobe 1,84% na segunda quadrissemana de abril

Inflação: IPC-S sobe 1,84% na segunda quadrissemana de abril

O IPC-S da segunda quadrissemana de abril de 2022 subiu 1,84% e acumula alta de 11,45% nos últimos 12 meses. O índice, um dos medidores mais ágeis da inflação no país, foi divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).

Leia também: IGP-10 sobe 2,48% em abril, puxado por combustíveis

A variação foi maior que na semana anterior em cinco das oito classes de despesa que compõem o cálculo. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 3,14%, na primeira quadrissemana de abril de 2022 para 3,60% na segunda quadrissemana de abril de 2022.

Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou 7,80%, ante 6,77% na edição anterior do IPC-S.

Tabela mostra detalhamento do IPC-2, que teve aumento na segunda quadrissemana de abril, mostrando a pressão da inflação na economia brasileira

Habitação impacta na inflação

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

  • Habitação (1,45% para 1,81%)
  • Educação, Leitura e Recreação (0,91% para 1,35%)
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,65%)
  • Comunicação (-0,07% para 0,00%)

Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens:

  • aluguel residencial (2,13% para 3,12%)
  • passagem aérea (4,34% para 7,04%)
  • medicamentos em geral (0,43% para 1,75%)
  • tarifa de telefone residencial (-0,43% para 0,43%)

Em contrapartida, os grupos Alimentação (2,10% para 1,97%), Vestuário (1,35% para 1,19%) e Despesas Diversas (0,61% para 0,60%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: frutas (3,78% para 1,11%), roupas masculinas (1,59% para 1,36%) e serviço religioso e funerário (1,11% para 0,63%).

O que é o IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede quadrissemanalmente a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais. Embora a coleta seja semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.

No caso da segunda quadrissemana, o cálculo vai do dia 16 do mês anterior até o dia 15 do mês atual. O objetivo do cálculo é detectar com agilidade o impacto da inflação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias.

Os preços são verificados em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. São levados em conta os seguintes setores: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas.

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