O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) da primeira quadrissemana de abril de 2022 subiu 1,62% e acumula alta de 11,21% nos últimos 12 meses. O índice foi anunciado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
O índice mede quadrissemanalmente a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais, levando em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e sua divulgação é de um dia.
Transportes pressionam a inflação
Nesta apuração, todas as oito classes de despesa componentes do IPC-S registraram acréscimo em suas taxas de variação. O maior impacto partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 2,51%, na quarta quadrissemana de março de 2022 para 3,14% na primeira quadrissemana de abril de 2022.
Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou 6,77%, ante 5,08% na edição anterior do IPC-S.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (1,23% para 1,45%), Educação, Leitura e Recreação (0,67% para 0,91%), Alimentação (1,99% para 2,10%), Vestuário (1,04% para 1,35%), Despesas Diversas (0,39% para 0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,39%) e Comunicação (-0,11% para -0,07%).
Gás de cozinha dispara
- Entre os itens que provocaram pressão na inflação no período se destacam:
- gás de botijão (3,97% para 5,13%)
- passagem aérea (3,26% para 4,34%)
- aves e ovos (1,13% para 1,77%)
- calçados masculinos (0,63% para 1,74%)
- serviços bancários (0,41% para 0,69%)
- serviços de cuidados pessoais (0,83% para 1,49%)
- tarifa de telefone residencial (-0,83% para -0,43%)
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