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FGTS futuro: entenda quem poderá usar benefício em financiamentos imobiliários

FGTS futuro: entenda quem poderá usar benefício em financiamentos imobiliários

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) aprovou que trabalhadores de baixa renda possam usar o FGTS futuro, ou seja, depósitos que ainda serão realizados pelos empregadores, para amortizar ou quitar financiamentos imobiliários.

Essa autorização, contudo, vale apenas para os trabalhadores cuja renda familiar mensal não ultrapasse R$ 2,4 mil. Segundo os conselheiros, o uso desses depósitos futuros poderá servir como espécie de caução e reduzir a taxa de juros cobrada pelas instituições. Neste caso, a instituição financeira poderá ainda exigir que o comprador faça uso do saldo disponível para amortizar outra parte da dívida.

Em setembro, a autorização de uso do FGTS futuro havia sido dada aos compradores de imóveis pelo programa Casa Verde e Amarela. Agora, o texto a estende para dívidas referentes a qualquer imóvel adquirido pelo trabalhador com conta vinculada ao Fundo.

A medida complementa a autorização dada no início deste ano que permite aos trabalhadores utilizar os valores disponíveis em conta como garantia para outros empréstimos. Agora, segundo o texto aprovado, a transferência do direito aos saques futuros “poderá ser objeto de alienação ou cessão fiduciária para pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do [Sistema Financeiro da Habitação] SFH”,

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A cessão e a alienação fiduciária são modalidades garantidoras de crédito. Com elas, quem assume uma dívida transfere ao credor seu direito a um bem móvel ou imóvel (no caso da alienação) ou a um crédito futuro (no caso da cessão fiduciária), pelo tempo que persistir a dívida.

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“A presente medida é extremamente impactante e se soma à facilitação de acesso ao crédito para as famílias. São medidas para melhorar as condições de financiamento habitacional, principalmente à população de baixa renda”, diz Helder Melillo Lopes Cunha Silva, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional e representante da pasta no Conselho Curador do FGTS.

Na prática, um trabalhador que receba R$ 2.000 e busque um financiamento poderá incluir os R$ 160 (8% do salário) que seriam depositados em sua conta no FGTS para compor sua capacidade de pagamento da parcela. Segundo Cunha Silva, esse limite atual de R$ 2,4 mil foi escolhido num primeiro momento, mas pode ser ampliado no futuro.

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