Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou nesta quinta-feira (30) pela manhã em Brasília, depois de passar os últimos três meses nos Estados Unidos, mas não participou de nenhuma manifestação pública até o início da tarde. No desejo de seu partido e de seus aliados, Bolsonaro volta ao Brasil para assumir uma posição de liderança na oposição ao governo Lula.
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Bolsonaro viajou em voo comercial desde Orlando, e, como combinado pelo esquema de segurança montado com a participação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal, não passou pelo saguão do aeroporto Juscelino Kubitschek, onde cerca de 500 apoiadores o aguardavam.
Depois de passar pela alfândega, o ex-presidente usou uma saída alternativa para deixar o aeroporto, geralmente reservada a autoridades, e seguiu até a sede do PL, no Setor Hoteleiro Sul da capital, com seu carro acompanhado por forte esquema de segurança.
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Na sede de seu partido, foi recebido por líderes da legenda, como o presidente, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, e o secretário de Relações Institucionais do PL, general Braga Neto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Também estavam lá sua esposa, Michele, e seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Bolsonaro foi à janela do prédio para acenar para alguns apoiadores, mas o partido informou que ele apenas participaria de reuniões, sem fazer nenhuma manifestação pública.
Bolsonaro volta ao Brasil: o que esperar
Em entrevista à CNN Brasil na noite de quarta-feira, antes de embarcar, Jair Bolsonaro atacou o governo Lula em várias ocasiões. Disse, por exemplo, que não precisa ser líder de oposição ao governo porque “esse governo é uma oposição por si só, dada a qualificação daqueles que compõem os ministérios”.
É esse tipo de liderança que seus apoiadores mais próximos esperam, depois de o ex-presidente ficar fora do país durante os três primeiros meses do governo de seu sucessor.
O PL deve nomeá-lo como presidente de honra e usar sua imagem para impulsionar os resultados do partido nas eleições municipais de 2024. Os líderes do partido, porém, esperam que Bolsonaro evite críticas institucionais ao sistema eleitoral que possam colar nele a pecha de antidemocrático.
Falas como os ataques às urnas eletrônicas, por exemplo, devem levá-lo a prestar depoimento à Justiça em investigações feitas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Na próxima quarta-feira (5), Jair Bolsonaro deve prestar depoimento à Polícia Federal como parte da investigação sobre jóias e outros presentes recebidos durante o mandato.
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