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Confiança da Indústria sobe 1,2 ponto em dezembro, aponta FGV

Confiança da Indústria sobe 1,2 ponto em dezembro, aponta FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 1,2 ponto em dezembro, para 93,3 pontos, após três meses de quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,1 pontos. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (28). Economista do […]

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 1,2 ponto em dezembro, para 93,3 pontos, após três meses de quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,1 pontos.

O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (28).

Economista do FGV IBRE, Stéfano Pacini disse que após três meses em queda, a confiança da indústria melhorou em dezembro, mas não foi suficiente para recuperar as perdas sofridas no ano. “Parte da indústria sofreu com problemas de insumos, e outra com redução de demanda levando a um aumento dos estoques em 2022”, destacou.

O resultado de dezembro, elencou, mostra uma melhora da situação atual influenciada por ligeiro aumento na demanda e melhora dos estoques. Apesar da melhora pontual, o nível de confiança segue baixo em todas as categorias de uso e na maior parte dos segmentos. “Em relação às percepções de futuro, os empresários seguem cautelosos quanto às contratações possivelmente influenciados por um cenário de desaceleração econômica e política monetária contracionista”, destacou.

Gráfico mostra evolução do ICC, da FGV.

Confiança da Indústria

Ainda de acordo com o levantamento, em dezembro houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais monitorados pela Sondagem. O Índice Situação Atual (ISA) cresceu 2,0 pontos, para 93,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) acomodou-se ao variar 0,2 ponto para 92,8 pontos.

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Entre os quesitos que integram o ISA, o indicador que mede a situação atual dos negócios foi o que mais influenciou ao subir 2,8 pontos para 92,5 pontos, o resultado reflete uma percepção de ligeira melhora da demanda e redução dos estoques no período com altas de 0,6 e 2,3 pontos, para 92,1 e 102,5 pontos, respectivamente.

Entre os quesitos que medem as expectativas, apesar de um aumento do otimismo em relação à produção há uma piora do cenário de emprego no setor: o indicador que mede as perspectivas sobre emprego piorou pelo quarto mês consecutivo ao cair 4,2 pontos para 95,1 pontos, menor patamar desde julho de 2020 (93,0 pontos). O indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, o que sinaliza uma desaceleração das contratações nos próximos meses. Já o indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses subiu 3,0 pontos para 94,1 pontos e se mantém distante do nível de neutralidade. No horizonte de seis meses, a tendência dos negócios subiu 1,7 ponto para 89,5 pontos, mas não recupera as perdas sofridas no mês anterior se mantendo abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

Gráfico mostra evolução do ICC, da FGV.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria cedeu 0,2 ponto, para 79,6% pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

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