O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 1.483.598 vagas formais, com carteira assinada, em 2023. Os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado do Novo Caged acumulado em 2023 ficou abaixo da estimativa do mercado financeiro, de abertura líquida de 1,538 milhão de vagas, e do resultado de 2022, de 2.013.261. As projeções iam de 1,442 milhão a 1,643 milhão.
No ano, foram registradas 23.257.812 admissões contra 21.774.214 desligamentos no ano passado.
A maioria das vagas geradas em 2023 foram preenchidas por homens (840.740), enquanto 642.892 mulheres ocuparam as demais posições.
O setor de serviços foi o que mais contratou, com 886.256 postos de trabalho criados. As áreas mais destacadas foram informação, comunicação e atividades financeiras, e imobiliárias.
Em seguida, o comércio foi o segundo grupo com maior crescimento de vagas, com 276.528 postos. O Ministério do Trabalho e Emprego informou que o dado é justificado pela aceleração do setor no quarto trimestre do ano, com destaque para supermercados, minimercados e comércio de combustíveis.
Caged de dezembro: fechamento de vagas supera abertura
Em dezembro, o país registrou o fechamento líquido de 430.159 vagas com carteira assinada. Foram registradas 1.502.563 admissões contra 1.932.722 desligamentos.
O resultado apresentou um número maior de fechamentos de vagas do que a estimativa do mercado, que apontava para saldo negativo de 371 mil vagas, e iam de 266 mil a 450 mil.
O salário médio real de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.026,33 em dezembro. No mesmo mês em 2022 o valor era de R$ 1.986,15. Já o salário médio real de demissão ficou em R$ 2.169,26 em dezembro de 2023, ante R$ 2.114,27 um ano antes.
