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Bolsa Família: governo exclui 1,1 mi de beneficiários

Bolsa Família: governo exclui 1,1 mi de beneficiários

Uma nova revisão cadastral do Bolsa Família resultou na exclusão de 1,1 milhão de beneficiários desde 2023.

Uma nova revisão cadastral do Bolsa Família resultou na exclusão de 1,1 milhão de beneficiários desde 2023. O objetivo da medida é identificar e eliminar possíveis fraudes e irregularidades no programa de distribuição de renda.

Em janeiro de 2025, o número de famílias atendidas era de 20,5 milhões, enquanto em dezembro de 2022, último mês do governo de Jair Bolsonaro (PL), o total de inscritos chegava a 21,6 milhões, segundo dados do portal Poder360.

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que a verificação dos cadastros tem sido contínua desde 2023 e que novas ações estão sendo planejadas para aprimorar o controle do programa.

Somente entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, foram cancelados 325.475 cadastros. Atualmente, o custo mensal do Bolsa Família é de R$ 13,8 bilhões, valor menor que os R$ 14,39 bilhões corrigidos pela inflação em dezembro de 2022.

Bolsa Família: valor do benefício sobe

Apesar da redução no número de beneficiários, o valor médio do auxílio aumentou 10,9% no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passando de R$ 607,14 para R$ 673,62. No governo Bolsonaro, o benefício teve um crescimento nominal de 225,1%, subindo de R$ 186,78 para R$ 607,14, enquanto a inflação acumulada no período foi de 27,1%.

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As regiões Sudeste e Nordeste foram as mais afetadas pela revisão cadastral, com a exclusão de 561.150 e 537.321 famílias, respectivamente. No total, 3.730 municípios registraram queda no número de inscritos, sendo as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo as mais impactadas, com cortes de 95.657 e 59.520 beneficiários, respectivamente.

Uma das mudanças mais expressivas foi a redução no número de beneficiários unipessoais – indivíduos sem dependentes. Em janeiro de 2023, essa categoria contava com 5,9 milhões de inscritos, número que caiu para 4,1 milhões. A inclusão em massa desse grupo ocorreu no governo Bolsonaro, impulsionada pela flexibilização das regras durante a pandemia de Covid-19 e pelo aumento das concessões às vésperas da eleição de 2022.

Para evitar fraudes e aprimorar a fiscalização, o governo federal pretende adotar novas medidas, como a conferência da renda declarada, a obrigatoriedade de atualização cadastral a cada 24 meses e a verificação periódica dos registros de óbito. Segundo o governo, o objetivo é garantir que os recursos cheguem às famílias que realmente necessitam do auxílio, promovendo maior eficiência e transparência no programa.

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