Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
Banco Mundial reduz previsão para crescimento da China em 2022

Banco Mundial reduz previsão para crescimento da China em 2022

O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da China neste ano para 2,8%. A previsão anterior era de 4,8%, e o novo número está abaixo da média da previsão para os países em desenvolvimento no leste da Ásia. Se os números forem confirmados, será a primeira vez desde 1990 que isso acontece.

A economia chinesa, a segunda maior do mundo hoje, atrás apenas nos Estados Unidos, vem sofrendo nos últimos meses com uma crise no mercado imobiliário, com queda nas vendas, nos preços e nos índices de atividade da construção civil. O excesso de endividamento de algumas incorporadoras resultou na interrupção de obras e também na perda de confiança dos consumidores.

Além disso, o país enfrenta consequências da adoção de lockdowns tardios como política de tolerância zero com a covid-19, num momento em que a OMS já estuda decretar oficialmente o fim da pandemia.

Na semana passada, o Banco de Desenvolvimento da Ásia (ADB) já havia reduzido sua previsão de crescimento para a China, de 5% para 3,3%. O FMI, por enquanto, mantém a previsão de 3,3% de crescimento do PIB.

A região abrangida pelo relatório do Banco Mundial inclui 22 economias consideradas em desenvolvimento no sudeste asiático, como Vietnã, Filipinas, Malásia e Indonésia, além de ilhas do Pacífico, como Samoa e Tonga. Coreia do Sul, Cingapura e Japão.

Publicidade
Publicidade

Segundo a instituição, os países considerados em desenvolvimento no leste asiático devem dobrar o crescimento médio em relação a 2021, graças à retomada do turismo após o fim das restrições relacionadas à covid-19.

  • Você sabe qual seu perfil de investidor? Clique aqui e faça o teste.

Para o Vietnã, a previsão é de crescimento do PIB acima dos 7%, e para as Dilipinas, acima de 6%. Alguns desses países, aliás, ainda não recuperaram totalmente os índices de atividade econômica de antes da pandemia, o que abre espaço para a continuação desse crescimento interno.

A instituição, porém, observa que as perspectivas de médio prazo para a região podem ser ameaçadas caso o ritmo do aumento das taxas de juros pelo Fed e pelo Banco Central europeu, a fim de conter a alta de inflação, pode afetar o crescimento de forma global e alimentar tensões financeiras em países muito endividados, casos de Laos e Mongólia, segundo o Banco Mundial.

Quer saber mais sobre a influência da atividade econômica da China em seus investimentos? Preencha este formulário e um assessor da EQI Investimentos vai entrar em contato para tirar suas dúvidas;