Os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA atingiram o nível mais baixo desde janeiro, ao alcançar 198 mil na semana encerrada em 14 de outubro, registrando 13.000 pedidos a menos em relação ao nível revisado da semana anterior.
O dado ficou melhor que o esperado, que era 212 mil pedidos na semana. Mas ainda há preocupação, uma vez que os pedidos contínuos, que aumentaram para 1,73 milhão na semana encerrada em 7 de outubro, sendo o patamar mais elevado desde julho.
Os dados de empregos são observados com cuidado pelo Federal Reserve (Fed), uma vez que o nível dos empregos são importantes para as decisões de taxa de juros. O mercado busca por indicativos da autoridade monetária norte-americana sobre os juros.
A expectativa é que ocorra mais um aumento ainda neste ano, de 0,25 ponto percentual, o que levaria os juros americanos ao teto de 5,75%. Mais duas decisões de política monetária acontecem: em 1 de novembro e 13 de dezembro.

Auxílio-desemprego dos EUA: dados não ajustados
Enquanto isso, a média móvel de quatro semanas foi de 205.750 novos pedidos, uma diminuição de 1.000 em relação à média revisada da semana anterior. A média da semana anterior foi revisada para cima em 500, de 206.250 para 206.750.
Já sobre os dados não ajustados, que são os pedidos feitos com base nos programas estaduais, totalizaram 181.181 na semana encerrada no dia 14, ou seja foi verificada uma diminuição de 18.561 (ou -9,3%) em relação à semana anterior.
Os maiores aumentos nos pedidos na semana encerrada em 7 de outubro ocorreram na Califórnia (+3.849), Texas (+2.879), Michigan (+2.039), Illinois (+1.844) e Nova Jersey (+1.613), enquanto as maiores quedas ocorreram em Ohio (-846), Virgínia (-370), Havaí (-66), Dakota do Norte (-33) e Ilhas Virgens (-18), segundo os dados de auxílio-desemprego dos EUA.