A criação do dólar digital entrou na pauta do governo dos Estados Unidos (EUA) após o presidente Joe Biden determinar que se faça um estudo de viabilidade. Esse movimento fez o preço do Bitcoin disparar na quarta-feira (9).
Na mesma toada, o Tio Sam cogita regulamentar todas as criptomoedas, ou quantas forem possíveis. Entretanto, antes de implementar qualquer medida, a autoridade monetária norte-americana irá avaliar os riscos e benefícios disso.
Em movimento de correção, o preço do Bitcoin às 9h desta quinta-feira (10) marcava US$ 35 mil, queda de 6,54%, mas ontem ele quase alcançou os US$ 43 mil por volta das 14h45, uma alta de 9,1%.
E não somente ele, mas também o ether – um token nativo do blockchain Ethereum — subiu 6,45% no mesmo horário, ontem, a US$ 2.744.
Cabe ressaltar que o mercado de criptoativos alcançou a cifra de US$ 3 trilhões em novembro de 2021 e os governos pretendem administrar esse ativo que serve como formação de capital e pagamento em muitos lugares do mundo.
A intenção não se dá apenas pela força do cripto como moeda, mas principalmente por razoes de segurança nacional. Ao menos é isso o que alega o governo norte-americano.
Acontece que, supostamente, controlar o cripto gera estabilidade financeira e assegura a competitividade do país, além de evitar a crescente ameaça de crimes digitais.
Bitcoin: infraestrutura tecnológica
O estudo de viabilidade por parte do governo dos EUA abrange, dentre outras coisas, a infraestrutura tecnológica necessária para uma possível emissão de moeda digital pelo banco central dos EUA (CBDC), que seria uma versão eletrônica das notas de dólar. A ordem também incentiva o Federal Reserve (Fed) a continuar os esforços de pesquisa e desenvolvimento.
Além dos ativos que dispararam ontem, após a notícia, os fundos negociados em bolsa (ETFs) que rastreiam futuros de bitcoin e que ganharam aprovação regulatória no final do ano passado também saltaram. ProShares Bitcoin Strategy ETF e Valkyrie Bitcoin Strategy ETF subiram 10,1% e 10,2% naquele momento, respectivamente.
