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BTG (BPAC11) mantém compra de 3R (RRRP3) após memorando com PetroRecôncavo (RECV3)

BTG (BPAC11) mantém compra de 3R (RRRP3) após memorando com PetroRecôncavo (RECV3)

O banco BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para 3R Petroleum (RRRP3) após o anúncio de um memorando de entendimentos com a PetroRecôncavo (RECV3) para analisar oportunidades de compartilhamento de instalações e recursos relacionados aos ativos de produção de petróleo e gás nas bacias Potiguar e Recôncavo.

Segundo o banco de investimentos, o movimento faz muito sentido e é positivo para ambas as empresas. Mas nota que o possível acordo não contempla uma fusão, a criação de uma joint-venture nem a venda de ativos upstream.

As duas empresas possuem ativos estratégicos de midstream/downstream nas bacias Potiguar (RRRP) e PetroRecôncavo (RECV), onde também produzem petróleo e gás.

“Vários investidores nos questionaram recentemente se esse quadro poderia colocar uma empresa em uma posição vulnerável para negociar preços com a outra, considerando que a RECV é altamente dependente da RRRP para vender e processar sua produção na bacia potiguar, enquanto os volumes de produção da RRRP também podem ser vendidos a preços menos atrativos se a RECV optar por ser excessivamente agressiva”, pontuou o relatório.

BTG (BPAC11): compromisso com o equilíbrio

Para o banco o memorando mostra um compromisso de ambas as partes em encontrar o equilíbrio, reduzindo as chances de “guerras de negociação”. Pode até aumentar a vantagem de alguns de seus projetos.

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Para o BTG, um acordo também poderia aliviar as preocupações dos investidores sobre um aumento nos investimentos se uma empresa não estiver disposta a negociar termos de venda atraentes, como construção de unidades de processamento de gás natural ou novos terminais.

“Poucos detalhes foram fornecidos sobre a economia dos ativos midstream/downstream da RRRP na bacia Potiguar, ou sobre os volumes e preços a serem negociados com a RECV. Embora os vejamos como promissores, é muito cedo para avaliar os impactos quantitativos na RRRP”, detalha outro trecho do relatório.

Com a maior parte das vendas de ativos da Petrobras concluídas, muitas vezes o banco informou discutiu com os clientes o futuro para as empresas petrolíferas juniores do Brasil, e se faz sentido para os players menores considerarem parcerias mais sofisticadas, em um futuro não tão distante, capazes de criar uma empresa mais forte e diversificada.

“Acreditamos que sim. Mas, dado o foco atual da RRRP em executar a produção em seus ativos recentemente adquiridos, não vemos isso como uma possibilidade de curto prazo, mas sim algo a ser explorado no futuro”, finaliza o relatório.

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