A Braskem (BRKM5) divulgou nesta quarta-feira (23) que negou a divisãode sua seção de biopolímeros (plástico verde) com sócios e ações independentes.
Comandada pela Novonor (ex-Odebrecht) e pela Petrobras (PETR4), a Braskem conta com o apoio do Citigroup para captar, pelo menos, US$ 500 milhões em investimentos ao projeto, avaliado em aproximadamente US$ 2 bilhões.
A companhia divulgou uma nota na qual informava que não havia qualquer compromisso ou obrigação sobre qualquer transação em relação a eventual cisão e IPO ou qualquer outra transação envolvendo o negócio de biopolímeros (plástico verde).
Matéria do jornal Valor Econômico informara mais cedo que a Braskem já teria conversado a respeito da cisão com a Cosan (CSAN3), que já fornece etanol para a produção de eteno verde pela petroquímica em Triunfo (RS).
A Braskem está investindo US$ 90 milhões para ampliar sua produção em Triunfo. Com isso, a produção de plástico verde subirá de 200 mil toneladas anuais para 260 mil toneladas.
Vale lembrar que, em janeiro, a Braskem, maior produtora de biopolímeros do mundo, tentou, sem sucesso, realizar uma oferta subsequente de ações – não por falta de interesse nos papéis, mas porque os interessados acharam o valor dos mesmo alto.
Comparada a 2021, a receita líquida da Braskem avançou 65%, e alcançou US$ 630 mil diante da venda de plástico verde e do aditivo ETBE, ambos obtidos a partir da cana-de-açúcar. Porém, o número ainda é pequeno quando comparado à receita líquida de US$ 19,6 bilhões da petroquímica.
A perspectiva é que a demanda siga em alta, porém com foco nos materiais de origem renovável.
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