A Vulcabras (VULC3) registrou um lucro líquido societário de R$ 106,1 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), avanço de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por um crescimento nas receitas e pela manutenção de margens operacionais saudáveis.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 702,1 milhões, aumento de 17,5% na comparação anual. Esse desempenho refletiu principalmente o crescimento das vendas no mercado interno, que somaram R$ 671,3 milhões, alta de 19,3%. No mercado externo, a receita chegou a R$ 29,9 milhões, crescimento de 17,5% ante o 1TRI24.
O volume de pares vendidos subiu 5,6%, para 7,1 milhões de unidades. O lucro bruto atingiu R$ 284,9 milhões, com margem bruta estável em 40,7%. Apesar da elevação de 20,6% nas despesas operacionais (SG&A), que totalizaram R$ 178 milhões, a companhia conseguiu sustentar sua rentabilidade.
O EBITDA recorrente ficou em R$ 140,6 milhões, com margem de 20,0%, em linha com o registrado no primeiro trimestre de 2024. O lucro líquido recorrente também cresceu 19,5%, alcançando os mesmos R$ 106,1 milhões, com leve alta de 0,2 ponto percentual na margem líquida recorrente, que fechou em 15,1%.
Vendas da Vulcabras (VULC3) crescem 5,6%
A Vulcabras iniciou 2025 com desempenho positivo em vendas, refletindo a eficácia de seu modelo de negócios e o bom momento do varejo nacional. No 1TRI25, o volume bruto faturado atingiu 7,1 milhões de pares e peças, alta de 5,6% em relação aos 6,7 milhões registrados no mesmo período de 2024.
O crescimento foi observado em todas as categorias de produtos. Entre os calçados esportivos, houve aumento de 3,5% nas vendas, puxado principalmente pelo mercado interno. O principal destaque ficou com a linha Corre, da marca Olympikus, que manteve forte aceitação entre os consumidores e apresentou bom desempenho no segmento de corrida.
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Na categoria de “outros calçados e outros”, a expansão foi ainda mais expressiva, com avanço de 23,5% em comparação ao 1TRI24. O crescimento foi liderado pelas vendas de chinelos esportivos e botas de uso profissional, que registraram evolução significativa no período.
Já a linha de vestuário e acessórios teve alta mais modesta, de 0,8%, impulsionada sobretudo pela melhora do desempenho do varejo no mercado interno.
