O Twitter processa Elon Musk. O empresário, que na semana passada decidiu cancelar o acordo bilionário com a rede social alegando falta de transparência sobre a existência de perfis falsos, agora e alvo judicial da empresa do passarinho azul.
A ação do Twitter foi ajuizada no Tribunal de Delaware. A rede social acusou Musk de “se ver no direito de mudar de ideia, jogar fora a empresa, interromper suas operações, destruir o valor do acionistas e ir embora”, conforme cita a Exame. Os advogados da rede social alegaram que os interesses da empresa foram violados.
Twitter processa Elon Musk: o que está por trás do processo
A rede social alega que o bilionário teria assinado um acordo vinculante válido do ponto de vista judicial e inclui uma cláusula que permite que o empresário possa ser acionado juridicamente caso interrompa o acordo, o que de fato ocorreu agora.
A disputa pode render à rede social o pagamento de uma multa de US$ 1 bilhão pelo descumprimento do acordo.
Como ocorreu a desistência
O empresário, dono da Tesla, alegou que a rede social teria subestimado o número de perfis falsos com a apresentação de dados considerados por ele como falsos. A recisão do acordo fora encaminhado por Musk por meio de nota encaminhada à administração da rede social, como regulado pela lei de valores mobiliários dos Estados Unidos, regulada pela SEC – Securities and Exchange Commission – o equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Como investir em BDRs do Twitter?
Até outubro de 2020, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) eram restritos a instituições financeiras e pessoas com mais de R$ 1 milhão em investimentos – os chamados investidores qualificados. Agora, estão acessíveis a qualquer pessoa física.
Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, e terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.
Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão.
Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.
Para adquirir BDRs, o investidor precisa procurar um banco ou uma corretora de valores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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