A Tesla (TSLA; $TSLA34) divulgou nesta quarta-feira (23) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2025, com lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 1,17 bilhão. O resultado representa uma queda de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo os efeitos de um cenário macroeconômico desafiador e da redução nas receitas do setor automotivo.
A receita total da companhia somou US$ 22,5 bilhões entre abril e junho deste ano, recuo de 12% na comparação anual. O desempenho foi pressionado principalmente pela retração de 16% nas receitas automotivas, que somaram US$ 16,7 bilhões no trimestre. Por outro lado, o segmento de serviços e outras receitas teve crescimento de 17%, atingindo US$ 3 bilhões.
O lucro operacional foi de US$ 923 milhões, queda expressiva de 42% na comparação com o segundo trimestre de 2024. A margem operacional recuou para 4,1%, ante 6,3% um ano antes. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado foi de US$ 3,4 bilhões, retração de 7%.
Tesla (TSLA; TSLA34): despesas operacionais ficam estáveis
As despesas operacionais somaram US$ 2,95 bilhões, praticamente estáveis na comparação anual, enquanto o fluxo de caixa livre despencou 89%, para US$ 146 milhões, refletindo maior investimento em capital (CapEx), que cresceu 5%, totalizando US$ 2,39 bilhões.
No acumulado em caixa, equivalentes e investimentos, a Tesla encerrou o trimestre com US$ 36,78 bilhões, crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar dos desafios enfrentados, a companhia manteve margem bruta total de 17,2%, ligeiramente abaixo dos 18% registrados um ano antes, o que mostra resiliência operacional em meio ao ambiente competitivo e às incertezas regulatórias.
