A temporada de balanços dos EUA continua a todo o vapor. Saiu nesta quarta-feira (26) o resultado trimestral da Coca-Cola (KO; COCA34). A gigante de refrigerantes e bebidas obteve resultados acima do esperado no segundo trimestre do ano (2TRI23).
A empresa reportou lucro por ação de US$ 0,78 contra US$ 0,72 esperados pelo mercado. A receita da empresa no período atingiu US$ 11,97 bilhões ajustados contra US$ 11,75 bilhões ajustados de projeção de mercado.
As vendas líquidas da companhia de bebidas aumentaram 6%. A receita orgânica da empresa, que exclui o impacto de aquisições e desinvestimentos, aumentou 11% no trimestre, impulsionada por preços mais altos.
Como muitas empresas de alimentos e bebidas, a Coca-Cola vem aumentando os preços de seus produtos em resposta aos custos mais altos das commodities. No primeiro trimestre, elevou novamente os preços, mesmo quando a rival PepsiCo (PEP; PEPB34) disse que não estava planejando aumentar seus preços este ano.
Temporada de balanços dos EUA: Coca-Cola (KO; COCA34) espera crescimento de até 9%
A estratégia de preços da Coca-Cola ainda não gerou reação significativa dos clientes. Em todo o mundo, seu volume unitário de caixas, que exclui o impacto de preços e mudanças cambiais, ficou estável no trimestre. Seu volume nos EUA caiu apenas 1%, arrastado pela queda na demanda por seu refrigerante homônimo, o hidrotônico Powerade e água engarrafada.
Para o restante do ano, a empresa espera entregar um crescimento de receita orgânica (não-GAAP) de 8% a 9%. Para receitas líquidas comparáveis (não-GAAP), a empresa espera um impacto cambial de 3% a 4% com base nas taxas atuais e incluindo o impacto de posições protegidas, além de um impacto de aproximadamente 1% de aquisições, desinvestimentos e mudanças estruturais.
Na América Latina, o volume de vendas cresceu 4%, com forte elevação em todas as categorias, principalmente nos mercados do México e do Brasil. O mix cresceu 17%, impulsionado por ações de precificação no mercado e canal e mix de pacotes favoráveis, além de preços inflacionários na Argentina.
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