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Rumo (RAIL3) amarga prejuízo de R$ 259 milhões no 4TRI24

Rumo (RAIL3) amarga prejuízo de R$ 259 milhões no 4TRI24

A Rumo (RAIL3) divulgou prejuízo líquido de R$ 259 milhões no quarto trimestre do ano (4TRI24), revertendo o lucro líquido obtido de R$ 1 milhão do 4TRI23. No acumulado de 2024, a empresa de logística também reverteu lucro de R$ 722 milhões, em 2023, para prejuízo de R$ 948 milhões do ano passado.

O ebitda, por sua vez, atingiu R$ 1,202 bilhão contra R$ 1,207 bilhão do mesmo período do ano anterior, ficando praticamente estável nesse período.

Já a receita operacional líquida no 4TRI24 foi de R$ 3,463 bilhões contra R$ 2,616 bilhões do último trimestre de 2023, resultando em uma elevação de 32,4%.

Rumo (RAIL3) transportou 19,9 bilhões de TKU

A RAIL3 transportou 19,9 bilhões de TKU no quarto trimestre de 2024, registrando um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a companhia alcançou um recorde histórico, movimentando 79,8 bilhões de TKU, um aumento de 3% na comparação com 2023. 

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O crescimento trimestral foi impulsionado pelo aumento dos volumes industriais na Operação Norte, com destaque para a expansão de novas operações de celulose, além do avanço nas carteiras de farelo de soja e fertilizantes. No ano, o crescimento foi distribuído entre as principais carteiras da empresa, refletindo a solidez da demanda pelo transporte ferroviário. 

No segmento de exportação de grãos pelo Porto de Santos, a Rumo ampliou sua participação de mercado para 77% no trimestre, um avanço de 24 pontos percentuais. Mesmo com a redução das exportações de milho em 2024, o sistema ferroviário manteve volumes relativamente estáveis, contribuindo para o aumento do market share. No consolidado do ano, a fatia de mercado da companhia foi de 59%, um crescimento de 8 pontos percentuais em relação a 2023. 

Em Mato Grosso, estado-chave para o agronegócio, a participação da Rumo no mercado ferroviário avançou 14 pontos percentuais no trimestre e 5 pontos percentuais no ano, atingindo 58% e 46%, respectivamente. A consolidação da ferrovia como principal corredor logístico da região foi impulsionada pela contratação antecipada de acordos de transporte e pela maior confiabilidade da operação ferroviária.

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