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Rappi pode fazer IPO no final do ano, afirma gestor do SoftBank

Rappi pode fazer IPO no final do ano, afirma gestor do SoftBank

Apesar dos juros altos, o SoftBank prevê que o aplicativo de entrega Rappi faça o IPO (sigla em inglês para Initial Public Offering) no final deste ano ou no início de 2024, caso os mercados globais se estabilizem. 

Empresas em estágio maduro como a Rappi estavam no caminho de se tornarem públicas até a recente turbulência do mercado”, afirmou Juan Franck, sócio e gestor do SoftBank Latin America Fund, para a agência de notícias Bloomberg.

Franck reconhece que a janela para IPOs está esfriando diante do cenário de alta nos juros dos Estados Unidos (EUA) e no Brasil. Contudo, ele comentou que quando a janela de oportunidades se abrir novamente no final do ano ou no início de 2024.  

Acredito que muitas de nossas empresas que estão em um caminho claro para a lucratividade considerarão uma listagem pública”, relata. 

Dentre as startups que têm investimentos diretos ou indiretos por Franck e que podem fazer IPO são: Kavak, Creditas, Madeira Madeira, Unico e Clip.

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Apesar da falta de Franck, um porta-voz da Rappi disse que um IPO “não é algo em andamento hoje”.

Em 2021, Juan Pablo Ortega, cofundador da Rappi, havia planejado realizar o IPO da empresa no primeiro semestre de 2022. No entanto, a empresa negou posteriormente que essa declaração refletisse seus planos oficiais e que a declaração de Ortega não passasse de seus “sentimentos pessoais”.

A Rappi é uma startup colombiana que oferece serviços de entrega e logística em diversos países da América Latina. Em 2021, a empresa foi avaliada em mais de US$ 5 bilhões após uma rodada de investimentos liderada pela T. Rowe Price Group Inc.

A falência do Silicon Valley Bank ligou um sinal de alerta para o mercado em um contexto de alta volatilidade.

Franck afirmou que ainda é cedo para avaliar como a falência do SVB vai impactar o ecossistema empreendedor da América Latina. Porém, ele ressaltou a resiliência dos empresários da região, que estão acostumados com as oscilações do mercado e têm uma visão de longo prazo para seus negócios.

Os empreendedores latino-americanos passaram por momentos difíceis no passado e estão se preparando para enfrentar os desafios do futuro. A volatilidade do mercado é uma preocupação, mas não deve impedir que eles sigam construindo empresas inovadoras e bem-sucedidas”, disse o executivo.

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