A Petrobras (PETR4) inaugurou, nesta sexta-feira (13), o Complexo de Energias Boaventura. O empreendimento, localizado em Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro, é composto pela maior unidade de processamento de gás natural (UPGN) do país e pelo gasoduto Rota 3, que transportará gás do pré-sal da Bacia de Santos.
Quando estiver em pleno funcionamento, o Complexo de Energias Boaventura da PETR4 deve viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia, pelo Projeto Integrado Rota 3; e o processamento, pela UPGN, de até 21 milhões de m³/dia de gás natural.
No evento de inauguração, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o significado do nome do novo ativo e frisou como o gás natural será essencial para o processo de uma transição energética.
“O empreendimento também está alinhado ao nosso objetivo de fazer a transição para uma matriz energética mais renovável, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa”, afirmou ela.
Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em outros projetos no complexo, que incluem duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.
Visando atingir emissão zero de carbono pela companhia, também está sendo estudada a implementação de uma planta de biocombustível dedicada, que produzirá diesel e QAV 100% renováveis. Outra frente do ativo será a captura de carbono, conectando-o ao projeto piloto do hub de CCUS no Rio de Janeiro.
A estrutura fica no mesmo local onde seria erguido o Comperj – Complexo Petroquímico do Rio – mas agora foi rebatizado como Complexo de Energias Boaventura, uma homenagem ao Convento São Boaventura, cujas ruínas foram preservadas no mesmo local.
Petrobras (PETR4): investimentos de R$ 20 bi para o Rio
A petroleira informou que a unidade pode atrair investimentos de aproximadamente R$ 20 bilhões no setor de refino no estado do Rio de Janeiro nos próximos anos. No Complexo de Energias Boaventura serão investidos R$ 13 bilhões, na implantação de plantas de produção de lubrificantes, diesel e QAV. Outros R$ 7 bilhões serão investidos em melhorias na Reduc.
Após a conclusão das obras de todo o Complexo de Energias Boaventura, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
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